Crítica
Leitores
Sinopse
Um jovem professor de artes está terminando o serviço obrigatório num vilarejo remoto. Suas esperanças de ser transferido à capital começam a esvair quando ele é acusado por duas alunas de contato inadequado.
Curiosidades
- 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2023): seleção oficial (Perspectiva Internacional);
- Festival de Cannes 2023: premiado como Melhor Atriz (Merve Dizdar);
- Lumière 2024: premiado como Melhor Coprodução Internacional;
- Associação dos Críticos de Cinema da Turquia 2023: premiado como Melhor Filme, Direção, Ator (Deniz Celiloglu), Atriz (Merve Dizdar), Atriz Coadjuvante (Ece Bagci), Fotografia, Direção de Arte, Montagem e Roteiro.
Indicado ainda a Melhor Ator Coadjuvante (Musab Ekici) e Trilha Sonora;
- Festival de Chicago 2023: premiado como Melhor Performance Coadjuvante (Ece Bagci);
- Orçamento: € 3,5 milhões;
- Representante oficial da Turquia no Oscar 2024;
Na realidade, o filme é enfadonho, ao substituir as imagens pelas palavras - um nouvelle vague turco velho de meio século. Ceylan quer dizer demais ao misturar a hierarquia escolar, a sala de aula, o vilarejo do interior, as relações de amizade, a traição e o sexo, a sedução infantil e a possível pedofilia - tudo isso no mesmo baú. Parece modesto, mas é um filme excessivo. E, a meu ver, hipócrita, ao criar lindas imagens no verão ao por do sol (baita contraste com a escuridão e a neve de todo o filme até então) para aparecer no fim com mensagens sentimentais, que criem um verniz sedutor onde sobrou monotonia e repetição. Nota 4.