Crítica
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Sinopse
Um jovem professor de artes está terminando o serviço obrigatório num vilarejo remoto. Suas esperanças de ser transferido à capital começam a esvair quando ele é acusado por duas alunas de contato inadequado.
Na realidade, o filme é enfadonho, ao substituir as imagens pelas palavras - um nouvelle vague turco velho de meio século. Ceylan quer dizer demais ao misturar a hierarquia escolar, a sala de aula, o vilarejo do interior, as relações de amizade, a traição e o sexo, a sedução infantil e a possível pedofilia - tudo isso no mesmo baú. Parece modesto, mas é um filme excessivo. E, a meu ver, hipócrita, ao criar lindas imagens no verão ao por do sol (baita contraste com a escuridão e a neve de todo o filme até então) para aparecer no fim com mensagens sentimentais, que criem um verniz sedutor onde sobrou monotonia e repetição. Nota 4.