Crítica
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7.6
Sinopse
Mehmet é o líder dos coletores de papelão de um bairro de Istambul. Ele vive cercado por crianças órfãs ou abandonadas pelos pais, dentro de cortiços. Um dia, descobre em meio ao lixo um garotinho de 8 anos de idade, Ali, que foge do padrasto abusivo. Mehmet decide protegê-lo, mas este encontro revelará traumas em sua própria infância.
Os turcos tem tão grande potencial para contar estórias. E uma pena que grande parte das obras seja contaminada por essa visão de mundo que eles tem. O conservadorismo e a religião são capazes de moldar até as mentes mais brilhantes. Vejo isso especialmente na questão da inexistência de romances, flertes ou mesmo, mulheres na trama.
https://www.papodecinema.com.br/videos/podcast-2021-38-cinema-e-licao-de-vida/
Bruno Carmelo, primeiramente gostaria de dizer que essa sua crítica foi um LIXOOOOOOOOOO, "filme estrelado por homens tristes porque cresceram sem o carinho das mães", claro que um bosta que passou a vida toda no colinho da mamãe, criado a leite com pera não consegue ver a importância do filme. O filme aborda questões sociais de extrema importância, mas claro que não é para o seu estômago que está acostumado com novelas, BBB e Cidade Alerta a nata da TV brasileira. Fica aí na vontade de lançar um filme na NETFLIX. Vim aqui com o ADBLOCK ligadaço.
Eu discordo da sua interpretação. A fim de evitar spoiler não vou falar o que entendi; e várias outras pessoas com quem comentei o filme, e que assistiram também, entenderam o mesmo que eu. O tal terço final, que você talvez tenha visto através de óculos ideológicos, não me pareceu o mesmo que para você. Senti um certo desprezo, ou sei lá o quê, nas suas palavras quando fala dessa parte. E eu, achei simplesmente trágico, pois o menininho era simplesmente Mehmet. Não foi isso o que você entendeu? Esse filme mostrou a realidade das ruas da Turquia, e não tinha nada de fantasia burguesa (esta palavra já diz tudo).
Luiz, esta informação é essencial, mas como aparece apenas no desfecho, constitui um spoiler, por isso preferi não abordar no texto.
Caro Bruno, não entrarei em detalhes acerca das questões técnicas destacadas em seu texto, pois vou deixá-las para os especialistas como você. Só gostaria de considerar algo que a sua análise preferiu não salientar. Penso que Mehmet e Ali "podem" ser percebidos como sendo a mesma pessoa. Na verdade, como bem salienta Gonzi já quase no final da trama, Ali foi uma maneira encontrada por Mehmet para lidar com sua perturbadora infância. Talvez você não considere isso relevante, mas me parece que se trata de algo razoavelmente significativo. Saudações.
Desculpe, mas sua critica, é muito cretina! Não vou nem argumentar, você levanta pontos irrelevantes, como o caso da fotografia. Logo se vê a sua total insensibilidade, talvez você capte o olhar da miséria, pelo viés da academia, mas te digo, o olhar mostrado no filmes, retrata o que as pessoas que vivem ali na miséria acabam enxergando dentro do mundo que vivem.
Achei o filme um máximo,mais oque não gostei do final muito sem graça.