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Crítica
5
Leitores
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7.6
Sinopse
Ambientada num mundo pós-apocalíptico, essa história mostra um robô apreendendo coisas sobre a vida, a amizade e o amor. E tudo acontece porque ele foi programado para proteger o cachorro de seu dono.
Detalhes
Direção
Miguel Sapochnik |
Roteiro
Craig Luck |
Ivor Powell |
Elenco
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Lora Martinez-Cunningham |
Marie Wagenman |
Oscar Avila |
Produção
Caroline Alderson |
Andy Berman |
Naia Cucukov |
Jacqueline Levine |
Craig Luck |
Daniel Maze |
Seth William Meier |
Adam Merims |
Kevin Misher |
Ivor Powell |
Jack Rapke |
Miguel Sapochnik |
Frank Smith |
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Estúdio
Amblin Partners |
Dutch Angle |
ImageMovers |
Trilha Sonora
Gustavo Santaolalla |
Fotografia
Jo Willems |
Montagem
Tim Porter |
Toda arte trás uma mensagem.... A minha sensibilidade me conectou com o alerta sobre o que estamos fazendo com nosso planeta.....e o que ficou muito mais evidente é o trecho onde ele afirma que não são os desastres naturais que destruiu a maior partes das todas as espécies e sim os próprios humanos. Se for pra multiplicar, utilize apenas o amor que existe dentro de cada um de nós!
***POSSIBILIDADE DE POILER*** Eu assisti ao filme e é um roteiro tocante. Ele tem o peso e a leveza de contar a história de um homem que, mesmo sendo um pragmático, anti-social, trabalha o espírito de equipe mais por necessidade do que por vontade. A companhia dos robôs é interessante para ele por serem criações livres de emoções e live arbítrio, ele não precisa lidar com as nuances dos sentimentos humanos. Ao encontrar o filhote, se vê preso a uma responsabilidade, quase um mea culpa, de criar e proteger o cão devido ao momento em que não pode salvar a dona dele. Diante da rotina de manter-se vivo e ao seu amigo canino, a realidade se impõe e ele percebe que sua morte é eminente. Descobre sua humanidade ao lidar com um robô, criado por ele, que o faz refletir sobre quem é e porque se tornou daquele jeito, como o mundo pode devorar os mais fracos e ao mesmo tempo, a beleza da existência se equilibra nessa balança. Jeff foi uma grata surpresa, pois ali é o olhar da credulidade e inocência que falta ao homem. "Finch" não pretende ser denso e pessimista como um Blade Runner, apesar desse ter momentos de poesia diante de um mundo distópico. Tom Hanks nos faz acreditar e torcer pelos personagens, ele tem esse dom e carisma. A crítica foi correta. É um filme para os menos cínicos.