Crítica
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Sinopse
Após confessar ao mundo ser o Homem de Ferro, Tony Stark passa a ser alvo do governo dos Estados Unidos, que deseja que ele entregue seu poderoso traje. Com a negativa, o governo passa a desenvolver um novo traje com o maior rival de Stark, Justin Hammer. Jim Rhodes, o braço direito de Tony, é colocado no centro deste conflito, o que faz com que assuma a identidade de Máquina de Combate. Paralelamente, Ivan Vanko cria o alter-ego de Whiplash para se vingar dos atos da família Stark no passado. Para combater Whiplash e a perseguição do governo, Stark conta com o apoio de sua nova assistente, Natasha Romanoff, e de Nick Fury, o diretor da S.H.I.E.L.D.
Crítica
Assim que anunciaram o primeiro filme do Homem de Ferro, uma questão me veio à cabeça: será que vai dar certo? Afinal, por melhor que o personagem seja por toda sua origem até os problemas com bebidas alcóolicas e ainda ser interpretado pelo sempre ótimo Robert Downey Jr, o grande problema que via era sobre seus vilões. Ora, são poucos os adversários do ferroso que realmente são dignos de nota. Sorte que o escolhido foi para esta estreia foi o Monge de Ferro, um dos principais e mais adorados pelos fãs. Bom, o longa veio em 2008, foi sucesso de crítica, arrecadou mais de 585 milhões de dólares em todo o mundo e consolidou os estúdios Marvel nos cinemas.
Porém, a dúvida agora era para Homem de Ferro 2: será que finalmente vão colocar o Mandarim, o adversário mais clássico e “ideológico” de Tony Stark? Nos quadrinhos, ele é um asiático (como já sugere a alcunha) com poderes em dez anéis (um em cada um dos dedos das duas mãos) e que representa bem a questão Oriente (magia) X Ocidente (tecnologia, consequentemente, Homem de Ferro). E aí temos, na verdade, um dos únicos poréns deste segundo filme: o vilão escolhido foi Whiplash (Mickey Rourke, com a mesma cara de O Lutador, 2008), aqui um russo que cria uma armadura com uma espécie de chicote tecnológico, usado para se vingar do que a família Stark teria feito no passado com seu pai. Como Tony Stark revelou ao mundo que é o Homem de Ferro, é do bilionário que o russo vai atrás. Mas ele não é o único.
O governo americano quer se apoderar da armadura mais poderosa do mundo, mas como Stark bate o pé, ele busca o principal adversário nesta guerra tecnológica: Justin Hammer (o sempre ótimo Sam Rockwell), que logo se aliará a Whiplash para acabar com Stark. A história não é ruim, apesar de ser meio batida, mas podiam pegar outro vilão em vez desse Whiplash. Se bem que, como já disse, não há muitos bons adversários disponíveis no currículo do ferroso...
Ao contrário destes vilões um tanto quanto, digamos, “xoxos”, os aliados do Homem de Ferro são uma grata surpresa: além da sempre fiel Pepper Potts (Gwyneth Paltrow), temos o melhor amigo Jim Rhodes (Don Cheadle no lugar de Terrence Howard, que brigou com a produção do herói nos cinemas e foi substituído) assumindo de vez o posto de Máquina de Combate e a bela e misteriosa Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), uma agente secreta – mais conhecida por qualquer fã como Viúva Negra – envolvida na Iniciativa Vingadores do onipresente Nick Fury (Samuel L. Jackson). E nisso tem muita ação, diálogos divertidos, heróis bêbados quebrando tudo, vinganças e o que mais puder e quiser ser visto.
No frigir dos ovos, a sensação que se tem é que faltou um pouco mais de história neste segundo filme, por mais divertido que ele seja. Longe de ser ruim, pelo contrário, é ótimo, mas fica um gostinho de quero mais. Aliás, agora o que se pode desejar mesmo para Homem de Ferro 3 é o Mandarim, mais Máquina de Combate e ainda a namorada do Stark virando a Resgate. Não sabem quem é ela? Eu que não vou estragar a surpresa.
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