Crítica
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Sinopse
Anos 30, Lapa, reduto da boemia carioca. João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã, precisa lidar com um sem número de barreiras cotidianas para fazer valer sua subjetividade num mundo que lhe achata por ser pobre, negro e homossexual.
Detalhes
Direção
Roteiro
Karim Aïnouz |
Marcelo Gomes |
Sérgio Machado |
Mauricio Zacharias |
Elenco
Lázaro Ramos |
Marcélia Cartaxo |
Flávio Bauraqui |
Marcelo Valle |
Gero Camilo |
Karine Teles |
Fellipe Marques |
Renata Sorrah |
Emiliano Queiroz |
Giovana Barbosa |
Ricardo Blat |
Guilherme Piva |
Floriano Peixoto |
Gláucio Gomes |
Orã Figueiredo |
Aluizio Abranches |
Cláudio Assis |
Produção
Marc Beauchamps |
Isabel Diegues |
Vincent Maraval |
Mauricio Andrade Ramos |
Donald Ranvaud |
Juliette Renaud |
Walter Salles |
Estúdio
VideoFilmes |
Dominant 7 |
Lumière |
Fotografia
Montagem
Isabela Monteiro de Castro |
Trilha Sonora
Sacha Amback |
Marcos Suzano |
Figurino
Rita Murtinho |
Maquiagem
Sonia Penna |
Respondo com esse recorte do texto acima. O ator Lazaro Ramos em sua infinidade de talentos, dá intensidade à personalidade Madame Satã. O ator baiano dá intensidade à personalidade. Desorientado por uma incapacidade de aquietar-se, fruto de uma configuração social amplamente desfavorável, João Francisco alterna instantes de cólera e afetuosidade...e a partir daí conseguimos ver e entender a complexidade do nosso Brasil na decada de 30 e que ainda assistimos seus resquicios esboçados numa mediocridade social de hoje.