Crítica
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Sinopse
Anos 30, Lapa, reduto da boemia carioca. João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã, precisa lidar com um sem número de barreiras cotidianas para fazer valer sua subjetividade num mundo que lhe achata por ser pobre, negro e homossexual.
Respondo com esse recorte do texto acima. O ator Lazaro Ramos em sua infinidade de talentos, dá intensidade à personalidade Madame Satã. O ator baiano dá intensidade à personalidade. Desorientado por uma incapacidade de aquietar-se, fruto de uma configuração social amplamente desfavorável, João Francisco alterna instantes de cólera e afetuosidade...e a partir daí conseguimos ver e entender a complexidade do nosso Brasil na decada de 30 e que ainda assistimos seus resquicios esboçados numa mediocridade social de hoje.