A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o historiador Sidney Aguilar começa uma investigação que leva a um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escondia sua simpatia pelo ideário nazista.
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