Crítica
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Sinopse
Na Teia da Aranha tem como protagonista detetive Alex Cross (Morgan Freeman) recebe a ajuda da agente do Serviço Secreto estadunidense Jezzie Flannigan para enfrentar Gary Soneji, um psicopata esquizofrênico que planeja seus passos com a precisão de uma aranha tecendo sua teia. Ele acaba de sequestrar a filha de um senador.
Crítica
Lee Tamahori estava desenvolvendo uma carreira interessante, começando com filmes dentro na Nova Zelândia, com o violento e denunciativo O Amor e a Fúria (1994), passando também por dois longas americanos, O Preço da Traição (1996), com Nick Nolte, e No Limite (1997), com Anthony Hopkins. Os três filmes passam longe da perfeição ou dos elogios comuns da crítica de cinema mundial, bem distantes do que ocorre com este Na Teia da Aranha, thriller policial que até guarda em sua fórmula alguns exageros típicos da filmografia anterior do cineasta, mas que tem muito mais equilíbrio em seu resultado final do que o restante do sua trabalho.
A história condensa em sua trama a tragédia na qual a carreira do detetive policial Alex Cross, vivido por Morgan Freeman, se baseia. O filme começa com o infortúnio da morte de sua parceira, em um terrível acidente de carro no meio do cumprimento do dever. Logo, seus préstimos são solicitados, após ocorrer o sequestro da filha de um senador norte-americano, por um sujeito que por si só, possui sérias complicações mentais.
Alex é chamado a dividir esforços com a agente do serviço secreto Jezzie Flannigan (Monica Potter), a fim de tentar encontrar o meticuloso criminoso Gary Soneji (Michael Wincott), que dá pistas para ambos agentes da lei, fazendo de seu método uma corrida de gato e rato, como havia ocorrido nos idos dos anos sessenta e setenta com o assassino retratado por David Fincher em Zodíaco (2007).
Na Teia da Aranha é um filme simples em sua proposta de exibir um enredo misterioso e repleto de reviravoltas, traições e tramoias de agentes duplos. Existe até um caráter um pouco pretensioso de seu diretor, mas esse aspecto é facilmente driblado pelas performances dos atores, especialmente a primorosa execução de Freeman como o incorruptível investigador, que consegue desbaratar os planos complexos de seus opositores, reprisando o mesmo papel que fez em Beijos Que Matam (1997) com muito mais desenvoltura e harmonia, dando um fôlego novo ao personagem do livro de James Petterson, sucesso esse que não se repetiria novamente.
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Grade crítica
Crítico | Nota |
---|---|
Filipe Pereira | 6 |
Ailton Monteiro | 7 |
MÉDIA | 3.5 |
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