Nunca Deixe de Lembrar
14 ANOS
188 minutos
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Florian Henckel von Donnersmarck
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Werk ohne Autor
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2018
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Alemanha / Itália
Crítica
5
Leitores
27 votos
7.4
Sinopse
Kurt Barnert é um artista alemão que conseguiu escapar da Alemanha Oriental. Agora, ele vive seus dias na Alemanha Ocidental, mas ainda assim é atormentado pelos traumas da sua infância sob o regime dos nazistas e da República Democrata Alemã.
Curiosidades
- Globo de Ouro 2019: indicado a Melhor Filme Estrangeiro;
- Festival de Veneza 2018: premiado com os troféus Arca CinemaGiovani e Leãozinho de Ouro;
- Representante oficial da Alemanha no Oscar 2019;
"...porém não sugere que o rapaz era particularmente criativo, que revolucionou algum período, que reagiu de maneira peculiar ao nazismo, ou ao comunismo. Ele cresceu, viu, aprendeu, pintou, fez, amou, brigou, lutou. Este é um filme de verbos". Acho que ele viu outro filme!!! rsrs
Este filme mostra também uma realidade que, se deixarmos as pessoas ditar regras na nossa vida,nos rebaixando a nada, chegaremos ao ponto de deixarmos aquilo que realmente amamos fazer, para apenas ganhar dinheiro para sobreviver, nos sentindo um incapaz de lutar pelo que verdadeiramente acreditamos. Amei o filme.Exemplo de perseverança, paciência e respeito do casal.
A espera do desfecho final, não falado, representado em sua pintura e silêncio. Faz você pensar, imaginar e até odiar e amar. Adorei!
Entendo que a beleza do filme resida nesse "não aprofundar" apontado pela crítica. Não se revelar é parte da beleza. E não revelar o desenvolvimento de um drama, de um ponto, aquilo que tanto nos rodeia, deixar à margem aquilo que ficou ausente, também é a parte comprometida com a beleza da trama. Assim, é onde se vê as falhas e a arrogância (talvez) do diretor, que se encontra a alma dessa obra-prima do cinema. A narrativa sem sustos, lenta, densa é outro ponto cativante. O amor, a paixão dos protagonistas, a arte, a dor e a vida são um lado comovente do filme. A arrogância e maldade dos que autogovernam a Alemanha, a poderosa e esmagadora propaganda tanto de um como de outro regime, o domínio da burocracia, o terror do nazismo até para o próprios alemães, e o "eu" subestimado da República Democrática são a face cruel e conhecida da história. Inserir a paixão no caos foi o maior mérito do diretor. Terminei o filme de coração tomado pela tristeza e pela melancolia. Mas muito mais tocado pela beleza do que pela dor.
por ser um cinema simples, linear, roteiro fácil de ser apreendido, os críticos não gostaram. não é um metatexto, mas uma história de uma época triste não distópica. por que não se pode fazer algo assim? ora, basta de críticas chamadas de eruditas.
A impressão que se tem é que o crítico não entendeu nada do filme, pois a película tem tudo o que ele disse que não tem, e vice-versa. Plasticamente perfeito, politicamente profundo, desafiador e instigante, deixa evidente o quanto as ideologias influenciam as pessoas e levam o mundo ao desastre em que se transformou por culpa exclusiva dessa dita "humanidade¨, que de humana nada tem. É um dos melhores em exibição na Netflix.
Como críticos de cinema são prolíxos para acabarem dando uma nota infeliz.
Pelo que percebo, o senhor gostaria que o filme tivesse umas 6 ou 7 horas. Suas colocações são extremamente superficiais, não se sustentam.
Os conflitos do artista, são os conflitos de todos nós. A linha mestra do filme é mostrar o contraditório entre o "querer controlar as pessoas" x "deixar que as pessoas se expressem" EM qualquer aspecto abordado no filme. Coloca as pessoas nesses dois lados. Observe.