O Conde de Monte Cristo
14 ANOS
178 minutos
-
Alexandre de La Patellière, Matthieu Delaporte
-
Le comte de Monte-Cristo
-
2024
-
França / Bélgica
Crítica
6
Leitores
1 voto
10
Sinopse
Em O Conde de Monte Cristo, o jovem Edmond Dantès (Pierre Niney) é alvo de uma armadilha, preso no dia de seu casamento por um crime que não cometeu. Após 14 anos na prisão da ilha de Château d’If, ele consegue fugir. Agora rico, ele assume a identidade de um aristocrata e busca vingança. Selecionado para o Festival Varilux de Cinema Francês 2024.
Detalhes
Direção
Alexandre de La Patellière |
Matthieu Delaporte |
Roteiro
Alexandre de La Patellière |
Matthieu Delaporte |
Autoria
Alexandre Dumas |
Elenco
Pierre Niney |
Bastien Bouillon |
Anaïs Demoustier |
Anamaria Vartolomei |
Laurent Lafitte |
Pierfrancesco Favino |
Patrick Mille |
Vassili Schneider |
Julien De Saint Jean |
Julie De Bona |
Adèle Simphal |
Stéphane Varupenne |
Marie Narbonne |
Bruno Raffaelli |
Abde Maziane |
Bernard Blancan |
Oscar Lesage |
Joachim Simon |
Lily Dupont |
Jérémie Covillault |
Florence Muller |
Françoise Gazio |
Graziella Delerm |
Xavier de Guillebon |
Clémentine Baert |
Produção
Nora Chabert |
Cédric Iland |
Dimitri Rassam |
Guinal Riou |
Ardavan Safaee |
Realização
Chapter 2 |
Pathé |
M6 Films |
Trilha Sonora
Jérôme Rebotier |
Fotografia
Nicolas Bolduc |
Montagem
Célia Lafitedupont |
Sarah Ternat |
O casamento de Edmond com Mercedes que no filme era uma garota da nobreza parecia o casamento de villefort com Renëe de Saint Meran. Os Saint Meran queriam que Renée e Valetine se casassem com pessoas de alta posição. O filme é muito anacrônico em mostrar que a nobreza do século XIX permitiria que alguém e sua família se casasse com um simples capitão de um navio. Angèle é uma versão genérica do Bertuccio e Noirtier. Ela foi muito mal aproveitada, ela poderia ter sobrevivido e se tornado auxiliar do codne como o Bertuccio. Foi estúpido vilanizar o Conde e ele forcando André e Haydee para participarem de vingança. Como se uma pessoa não quisesse pelo sofrimento que enfrentou. Bertuccio e Haydee no livro procuraram por vontade própria a vingança. Haydee culpa o conde pela morte do André, mas foi ele por si que quis matar Villefort, como fez Bertuccio. Mas o próprio conde era contra ao André de matar seus adversários quando falou cm o André em um arremedo da conversa do conde com o Franz D'Epinay em Roma. Foi estúpido André matar villefort na frente de todos, quando no livro Bertuccio emboscou. Os roteiristas não estão no mesmo nível de Alexandre Dumas. Albert e Haydee são uma versão genérica de Maximilien e Valetine, só que maximilien e valentine funcionam porque não existe mágoa ou um passado trágico. Lembrando que Franz D'Epinay rejeitou se casar com Valetine depois que soube que Noirtier foi o assassino de seu pai. O próprio romance mostra essa bobagem do clichê de se apaixonar pelo filho seu adversário. Apesar de Alexandre Dumas ser um escritor do romantismo, ele sofreu influência do Balzac e portanto diminuiu os devaneios do romantismo. E o duelo final entre Fernand e Edmond, vai na contramão da conversa do conde com o André. Os autores do roteirista não parecem terem lido atentamente a conversa do Franz D'Epinay e o Conde em Roma. Se o conde não quisesse fazer seus adversários sofrerem, ele os mataria na surdina como Bertuccio esfaqueou Villefort O filme vem com ideia boba do clichê de uma garota que quer seduzir alguém para manipulá-lo e se apaixona por essa pessoa. Isso não acontece na prática. O filme Insensata Paixão (Éperdument) de Pierre Godeau, que é baseado em uma história real, desmente isso. Baseado na vida de Sorour Arbabzadeh e Florent Goncalves em 2010. Sorour Arbabzadeh seduziu e atraiu suas vítimas para uma armadilha e nunca se apaixonou por eles. Filems baseado em fatos reais não tem esses clichês idiotas. Eu teria preferido que Haydee fosse como Sorour Arbabzadeh que atraiu Ilan Halimi, um judeu, que foi assassinado por uma gangue muçulmana na França. Que ela atraísse Albert para uma armadilha sem se apaixonar por ele. Eu a haydee agindo como a Cleópatra da Liz Taylor, ela querendo a ajuda do conde em seus planos e projetos em vez daquele comportamento de pré-adolescentes do filme. Cleópatra procurou a ajuda de César para ter o controle do reino e sabia que haveria mortes, mas aceitava-as. Culpa do roteiro que parece que foi escrito por uma criança de 5 anos.