Crítica
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Sinopse
Em meio ao universo de uma tradicional família austríaca, que é dona do Grande Circo Knieps, nasceu um improvável romance entre um aristocrata e uma acrobata. Este é o retrato dos 100 anos de existência do Grande Circo e das cinco gerações de uma mesma família que estivem à frente do espetáculo com suas histórias fantásticas.
Curiosidades
- 24º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro: premiado como Melhor Figurino. Indicado a Melhor Direção de Arte, Maquiagem e Trilha Sonora;
- Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019: indicado a Melhor Filme, Fotografia, Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Efeito Visual, Montagem de Ficção, Som e Trilha Sonora;
- Festival de Gramado 2018: filme de abertura;
- Festival de Cannes 2018: apresentação especial;
- Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2018: seleção oficial;
- Festival do Rio 2018: filme de encerramento;
- Baseado no poema de 47 versos contido no livro A Túnica Inconsútil (1938), de Jorge de Lima;
- Representante oficial do Brasil no Oscar 2019;
É um roteiro feito a partir de um poema de 45 versos. Não há, desde o original, aprofundamento de personagens (a biografia de muitos personagens foi escrita em um verso ou menos) ou enredo de cenas bem cerzidas. E o poema original é feito de tudo que você se ressente do filme, como a vocação episódica, o flanar Kitsch das vestais, a atmosfera lúbrica, volátil, a fabulação excessiva. O diretor talvez tenha sido fiel demais ao poema; provavelmente mais fiel ao poema que ao cinema. Não vi o filme, mas 'vi' o poema em cada uma das estranhezas cinematográficas que você apontou no final da sua crítica - o que, como fã do poeta Jorge de Lima, só aumentou minha admiração pelo Cacá Diegues