O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e seu colega Daniel Domscheit-Berg, se juntam para se tornarem cães de guarda secretos dos privilegiados e poderosos. Com um pequeno orçamento, criam uma plataforma que permite o vazamento de dados sigilosos por delatores de forma anônima, lançando uma luz no obscuro recesso de segredos governamentais e crimes corporativos. Mas quando obtêm acesso à maior coleção de documentos de inteligência confidenciais da história dos EUA, brigam entre si e contra uma questão que define o nosso tempo: qual é o custo de guardar segredos em uma sociedade livre — e qual é o custo de expô-los?
The Fifth Estate é apenas um lado da história. O título do filme é uma referência a pessoas que atuam como jornalistas fora das restrições normais impostas à grande mídia.
O roteiro do filme foi escrito por Josh Singer baseado em parte nos livros Inside WikiLeaks: My Time with Julian Assange at the World's Most Dangerous Website (2011) de Domscheit-Berg, bem como WikiLeaks: Inside Julian Assange's War on Secrecy (2011) dos jornalistas britânicos David Leigh e Luke Harding.
O Quinto Poder é baseado em dois livros, ambos escritos por pessoas que tiveram disputas pessoais e legais com o WikiLeaks.
Estas são fontes pessoalmente tendenciosas e agora estão desatualizadas por anos. Eles contam apenas um lado da história. Esses autores tinham interesse em retratar Julian Assange como desonesto ou manipulador por motivos competitivos, pessoais e legais. É difícil imaginar como um filme que pretende dramatizar apenas sua versão dos eventos poderia genuinamente aspirar a ser justo ou preciso.
O filme não conta a história que Julian Assange ou funcionários do WikiLeaks como Sarah Harrison, Joseph Farrell ou Kristinn Hrafnsson contariam. Esperançosamente, que dia, a história deles também poderá ser contada.
Jordison Francisco Ramos3 de fevereiro de 2021
O filme narra a trajetória de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks e sua relação com Daniel Domscheit-Berg, que o ajuda a divulgar informações secretas de governos, bancos e grandes empresas, como segredos de estado e crimes corporativos, por meio de denunciantes anônimos. Lançado em 2013, com direção de Bill Condon, o filme é uma espécie de alerta para políticos, governantes, empresários e pessoas comuns sobre a vulnerabilidade de suas informações postadas na Internet. Vale a pena ver o filme cuja direção tentou ao máximo ser imparcial, mesmo mostrando a perseguição mundial na tentativa de caçar Assange.
O que chama mais atenção nesse filme é o seu início que passa rapidamente por vários acontecimentos históricos (claro, a maioria deles em território norte-americano). Na verdade, o filme é a história real do Wikileaks, site que divulgou informações sigilosas sobre vários países, incluindo os Estados Unidos, e seu criador Julian Assange, que foi muito bem interpretado pelo ator Benedict Cumberbatch.
O filme mostra desde o início das atividades do Wilileaks, até seu auge, quando chocou o mundo com informações sigilosas sobre a atuação dos Estados Unidos na Guerra do Iraque, culminando na fuga de Assange para a embaixada do Equador, em Londres, para não ser deportado. Apesar de não alcançar o êxito desejado, o filme consegue mostrar o desejo e a determinação de Julian Assange por revelar os podres que as nações tentam esconder dos cidadãos, e de como ele colocou em prática seu plano. Vale a pena ver essa importante história real.
Logo após o lançamento do filme, na abertura do Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, os responsáveis pelo WikiLeaks resolveram se manifestar oficialmente contra O Quinto Poder. O WikiLeaks divulgou no seu site que em vários momentos o filme é mentiroso e criticou diversos pontos. O texto do WikiLeaks, revela como o site acredita que deveria ter sido retratado no filme, a quem chama de “irresponsável, contraproducente e prejudicial”. Para o site, a forma que o filme mostrou a relação entre Julian Assange e seu ex-colaborador Daniel Domscheit-Berg e, como retratou a participação de pessoas em determinados eventos e até mesmo a forma como eles aconteceram, O Quinto Poder é uma “ficção exibida como realidade”.
A insatisfação fez com o que o WikiLeaks produzisse o filme Mediastan, um documentário com a versão oficial e autorizada da história, liberado gratuitamente na internet no mesmo fim de semana da estreia do filme. O documentário foi dirigido pelo jornalista e cineasta sueco Johannes Wahlström e produzido por Julian Assange, e pelas britânicas Rebecca O’Brien e Lauren Dark.
Alexandre Figueiredo3 de dezembro de 2016
O assunto até que demanda interesse, mas o interessante mesmo ficou apenas na atuação da dupla de protagonistas.
Narayana Supramaty13 de maio de 2015
Ótima essa critica.
Os pontos que citou foram essenciais p/ esclarecer as dúvidas que eu tinha em relação ao filme. Pois assistindo a primeira vez, achei confuso o que realmente o diretor quis passar.
Confesso também que antes de assisti-lo, fiquei na dúvida se realmente iria ou não encarar pelo fracasso comercial.
The Fifth Estate é apenas um lado da história. O título do filme é uma referência a pessoas que atuam como jornalistas fora das restrições normais impostas à grande mídia. O roteiro do filme foi escrito por Josh Singer baseado em parte nos livros Inside WikiLeaks: My Time with Julian Assange at the World's Most Dangerous Website (2011) de Domscheit-Berg, bem como WikiLeaks: Inside Julian Assange's War on Secrecy (2011) dos jornalistas britânicos David Leigh e Luke Harding. O Quinto Poder é baseado em dois livros, ambos escritos por pessoas que tiveram disputas pessoais e legais com o WikiLeaks. Estas são fontes pessoalmente tendenciosas e agora estão desatualizadas por anos. Eles contam apenas um lado da história. Esses autores tinham interesse em retratar Julian Assange como desonesto ou manipulador por motivos competitivos, pessoais e legais. É difícil imaginar como um filme que pretende dramatizar apenas sua versão dos eventos poderia genuinamente aspirar a ser justo ou preciso. O filme não conta a história que Julian Assange ou funcionários do WikiLeaks como Sarah Harrison, Joseph Farrell ou Kristinn Hrafnsson contariam. Esperançosamente, que dia, a história deles também poderá ser contada.
O filme narra a trajetória de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks e sua relação com Daniel Domscheit-Berg, que o ajuda a divulgar informações secretas de governos, bancos e grandes empresas, como segredos de estado e crimes corporativos, por meio de denunciantes anônimos. Lançado em 2013, com direção de Bill Condon, o filme é uma espécie de alerta para políticos, governantes, empresários e pessoas comuns sobre a vulnerabilidade de suas informações postadas na Internet. Vale a pena ver o filme cuja direção tentou ao máximo ser imparcial, mesmo mostrando a perseguição mundial na tentativa de caçar Assange. O que chama mais atenção nesse filme é o seu início que passa rapidamente por vários acontecimentos históricos (claro, a maioria deles em território norte-americano). Na verdade, o filme é a história real do Wikileaks, site que divulgou informações sigilosas sobre vários países, incluindo os Estados Unidos, e seu criador Julian Assange, que foi muito bem interpretado pelo ator Benedict Cumberbatch. O filme mostra desde o início das atividades do Wilileaks, até seu auge, quando chocou o mundo com informações sigilosas sobre a atuação dos Estados Unidos na Guerra do Iraque, culminando na fuga de Assange para a embaixada do Equador, em Londres, para não ser deportado. Apesar de não alcançar o êxito desejado, o filme consegue mostrar o desejo e a determinação de Julian Assange por revelar os podres que as nações tentam esconder dos cidadãos, e de como ele colocou em prática seu plano. Vale a pena ver essa importante história real. Logo após o lançamento do filme, na abertura do Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, os responsáveis pelo WikiLeaks resolveram se manifestar oficialmente contra O Quinto Poder. O WikiLeaks divulgou no seu site que em vários momentos o filme é mentiroso e criticou diversos pontos. O texto do WikiLeaks, revela como o site acredita que deveria ter sido retratado no filme, a quem chama de “irresponsável, contraproducente e prejudicial”. Para o site, a forma que o filme mostrou a relação entre Julian Assange e seu ex-colaborador Daniel Domscheit-Berg e, como retratou a participação de pessoas em determinados eventos e até mesmo a forma como eles aconteceram, O Quinto Poder é uma “ficção exibida como realidade”. A insatisfação fez com o que o WikiLeaks produzisse o filme Mediastan, um documentário com a versão oficial e autorizada da história, liberado gratuitamente na internet no mesmo fim de semana da estreia do filme. O documentário foi dirigido pelo jornalista e cineasta sueco Johannes Wahlström e produzido por Julian Assange, e pelas britânicas Rebecca O’Brien e Lauren Dark.
O assunto até que demanda interesse, mas o interessante mesmo ficou apenas na atuação da dupla de protagonistas.
Ótima essa critica. Os pontos que citou foram essenciais p/ esclarecer as dúvidas que eu tinha em relação ao filme. Pois assistindo a primeira vez, achei confuso o que realmente o diretor quis passar. Confesso também que antes de assisti-lo, fiquei na dúvida se realmente iria ou não encarar pelo fracasso comercial.