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Sinopse

Clary tem a sua vida virada de cabeça para baixo com o sequestro de sua mãe. Enquanto procura a desaparecida, ela se descobre uma caçadora das sombras e fica sabendo que precisa encontrar a Taça da Mortalidade para vencer,

Crítica

O que se pode esperar de mais uma nova saga que envolve magos, fadas, lobisomens, vampiros e demônios? Quem pensou em Crepúsculo e seus derivados, está mais do que correto. Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos é mais uma tentativa de faturar em cima dos órfãos dos sugadores de sangue mais bem sucedidos dos últimos tempos. Porém, assim como o “colega do gênero” Dezesseis Luas (2013) fracassou nas bilheterias este ano, este novo filme também não deve chamar tanto a atenção. Isto que o longa já citado nem chega a ser ruim, ainda mais perto deste.

Na trama acompanhamos a história de Clary Fray (Lilly Collins), que se torna testemunha de um assassinato e vê a mãe ser raptada. Quando parte em busca dela, a garota descobre que Nova York virou uma cidade cheia das criaturas já citadas. É nesta beleza de lugar que ela conhece os Caçadores de Sombras: Jace Wayland (Jamie Campell Bower), por quem se apaixona, além de Alec Lightwood (Kevin Zegers) e Isabelle Lightwood (Jemina West).

Dirigido por Harald Zwart (realizador do remake de Karate Kid, de 2010), o filme é baseado no livro homônimo de Cassandra Clare. Porém, se naquele outro até que o diretor conseguiu, se não inovar, pelo menos dar um frescor à história que todos conhecem, aqui tudo vai ladeira baixo. O elenco principal não sabe para onde vai. Nem o sempre interessante Jonathan Rhys Meyers consegue se salvar. O roteiro é um amontoado de clichês. Ok, isso até era esperado. Mas não seria melhor fazer como no próprio Dezesseis Luas, que soube brincar com a falta de uma história interessante? Aqui o humor vai a zero perante um draminha aborrescente que tenta, volta e meia, dar os ares da série Harry Potter (sem sucesso nenhum).

Os efeitos especiais, então, são um show à parte. No mau sentido. Além de não convencerem, são limitados, rasos. A gente sabe que Hollywood está com problemas no que se refere ao campo do gênero dos efeitos visuais, com vários cortes e empresas fechando. Porém, então para que se dar ao trabalho de fazer isto num filme como este? Claro que a única resposta é o lucro fácil. Porém, desta vez talvez nem os fãs mais ardorosos perdoem.

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é crítico de cinema, apresentador do Espaço Público Cinema exibido nas TVAL-RS e TVE e membro da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Jornalista e especialista em Cinema Expandido pela PUCRS.
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Grade crítica

CríticoNota
Matheus Bonez
2
Francisco Carbone
1
MÉDIA
1.5

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