Crítica
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Sinopse
Matriarca de personalidade forte, Pérola sonha constantemente com uma vida melhor para a sua família. Tentando organizar a vida de todo mundo, ela acaba tendo problemas de convivência com o filho aspirante a escritor.
Encantada com o filme, que acabei de ver na Globo, fiquei chocada com algumas notas. Quatro, seis, setes (vários)? Falta de critério, creio. Perdoem-me o sincericídio. "Pérola" é uma obra primorosa, no seu todo, não só pela interpretação de Drica Moraes. A direção é segura e deu o tom equilibrado entre comédia e drama familiar. Boas interpretações, boa fotografia. A iluminação, carregando no brilho, enfatizou Pérola. Mais do que das atuais comédias espanholas (salve, Almodóvar!) ou argentinas, me lembrei daquelas do cinema italiano concomitantes ao neorrealismo. Meu orientador de doutorado, Paulo Emílio, seria bem mais generoso do que alguns jurados acima. Os senhores querem ser mais realistas do que o rei? Parece...