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O filme não é bom. Ele tem uma visão rígida e moralista, que simplifica os dramas sexuais vividos pelos personagens, reputando-os à falta de "bom-mocismo", ou seja, se somos "sinceros e verdadeiros" nossos problemas sexuais desaparecem, como por encanto. Mas, se insistimos em práticas obscuras, como ouvir e gravar confissões alheias, ou permanecer em um casamento em que há traição, eles continuam ali. A simplificação e o moralismo vão ao ponto de demonizar o marido traidor, que, para "aprender" a se comportar, é "punido" com a perda de um cliente importante. Um filme que deve ter introduzido novidades na época em que saiu, em 1989, mas que hoje está datado.