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Sinopse

Silent Hill: Revelação: Após o desaparecimento de seu pai, Heather Mason descobre uma terrível realidade alternativa que está relacionada aos pesadelos que a torturam desde a infância. Nesse local, todo o tipo de horrores poderá ser encontrado. Agora, é fugir para sobreviver. Horror/Games.

Crítica

As adaptações de jogos de videogame parecem sofrem de uma maldição em Hollywood. Não me vem à cabeça nenhum filme do gênero que posso ser considerado um filme de alto nível. Talvez apenas a série de longas iniciada em 2002 com Resident Evil – O Hóspede Maldito tenha alguns pontos a mais (e, mesmo assim, algum capítulo lá que outro). Pois bem. Se o primeiro Silent Hill, de 2006, até tinha alguns pontos a favor, sua continuação, Silent Hill: Revelação (2012), não causa mais que sono.

Silent Hill Revelacao papo de cinema 6

Desta vez, o personagem de Sean Bean continua na tentativa de proteger a filha, Sharon (Adelaide Clemens), dos pactos sobrenaturais da cidade de Silent Hill. Só que ele é sequestrado pela família Wolf, membros de uma ordem religiosa, o que faz a garota ir em busca de sua única família. E a premissa, que já não era das melhores, fica ainda pior no “desenvolvimento” do roteiro (se é que podemos chamá-lo assim), quando personagens aleatórios são jogados na tela e descritos de forma didática por Vincent (Kit Harington), que conhece cada um deles.

Quando nem o sempre competente Sean Bean se salva, aí há um problema. Mas o principal problema nem chega a ser o elenco ou a direção de Michael J. Bassett. O principal é a maneira como todos são apresentados, quase como uma visita virtual aos bastidores dos games. E, para um filme supostamente de terror, fica difícil levar sustos quando os “aterrorizantes” personagens estão com uma maquiagem tão carregada que mais dá vontade de rir do que gritar. Aliás, até gritar, mas de desespero por ver algo tão excêntrico.

Silent Hill Revelacao papo de cinema 1

Com um orçamento de 20 milhões de dólares, o longa até conseguiu arrecadar mais que o dobro do valor nas bilheterias mundiais. A dúvida é porque o filme não foi lançado direto em DVD, pois, além da demora para chegar aos cinemas brasileiros, Silent Hill: Revelação foi um quase total fracasso por aqui. Bom, elementos para tanto não faltam. História ruim, efeitos constrangedores e um elenco totalmente perdido são o básico para o espectador levar um travesseiro para a sala (do cinema ou de casa). Pois dormir é o melhor que se pode fazer enquanto os intermináveis 94 minutos de filme rolam pela tela.

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é crítico de cinema, apresentador do Espaço Público Cinema exibido nas TVAL-RS e TVE e membro da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Jornalista e especialista em Cinema Expandido pela PUCRS.
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