Nascido escravizado, Spartacus trabalha para o Império Romando enquanto sonha com o fim da opressão. Ele acaba liderando uma revolta dos homens que vivem nas mesmas condições, se transformando num símbolo de liberdade.
Spartacus traz o roteiro de romance histórico questionável de Howard Fast. Sucesso comercial de Hollywood, o filme segue a cartilha do formato blockbuster da época: trilha sonora exagerada (quase tudo tem música) de grandes orquestras, um grande número de figurantes (o que leva a muitos problemas, desde a cena em que há um figurante deslocado, sorrindo, perdido, etc.), grandes estrelas (não se leva em conta que não consigam encarar bem seu personagem), retratos históricos altamente moralizadores (sem compromisso de retratar a vida romana da época, mas em afirmar os preconceitos morais do presente), uma narrativa cheia de lacunas, mas que o espectador perdoa pelas cenas colossais com centenas de figurantes, etc. Enfim, impõem-se quase três horas ao espectador contemporâneo que adora cinema de qualidade. Também nele nota-se uma falha estética, a tal ponto que a mão pessoal de Kubrick está longe de ser vista, que diz-se que provocou tensão ao diretor por parte da produção. De todo modo, não retrata nem de perto a Roma da época. Spartacus, praticamente, é retratado como um cristão! Mais à frente, o filme dá saltos tão grandes na trama que um espectador crítico não acredita em como vai de um assunto a outro, simplesmente assim. Kirk Douglas (que já havia trabalhado com Kubrick na grande peça "Path of Glory", 1957) ficou aquém do papel de Spartacus: ele não tem credibilidade nem por sua aparência física, nem por sua atuação. Em suma, um fracasso total (exceto comercialmente) mas que, para o bem ou para o mal, tornou-se um filme relevante na história da sétima arte a tal ponto que foi relançado acrescentando alguns minutos que foram retirados pela censura. Não se leva em consideração aqui o caráter burguês, capitalista, em que a questão fundamental da exploração social não é concretamente demostrada, afinal, para o filme, a escravidão realmente veio a ser suprimida, só que 2.000 após Espártaco (ou Spartacus)...
Spartacus traz o roteiro de romance histórico questionável de Howard Fast. Sucesso comercial de Hollywood, o filme segue a cartilha do formato blockbuster da época: trilha sonora exagerada (quase tudo tem música) de grandes orquestras, um grande número de figurantes (o que leva a muitos problemas, desde a cena em que há um figurante deslocado, sorrindo, perdido, etc.), grandes estrelas (não se leva em conta que não consigam encarar bem seu personagem), retratos históricos altamente moralizadores (sem compromisso de retratar a vida romana da época, mas em afirmar os preconceitos morais do presente), uma narrativa cheia de lacunas, mas que o espectador perdoa pelas cenas colossais com centenas de figurantes, etc. Enfim, impõem-se quase três horas ao espectador contemporâneo que adora cinema de qualidade. Também nele nota-se uma falha estética, a tal ponto que a mão pessoal de Kubrick está longe de ser vista, que diz-se que provocou tensão ao diretor por parte da produção. De todo modo, não retrata nem de perto a Roma da época. Spartacus, praticamente, é retratado como um cristão! Mais à frente, o filme dá saltos tão grandes na trama que um espectador crítico não acredita em como vai de um assunto a outro, simplesmente assim. Kirk Douglas (que já havia trabalhado com Kubrick na grande peça "Path of Glory", 1957) ficou aquém do papel de Spartacus: ele não tem credibilidade nem por sua aparência física, nem por sua atuação. Em suma, um fracasso total (exceto comercialmente) mas que, para o bem ou para o mal, tornou-se um filme relevante na história da sétima arte a tal ponto que foi relançado acrescentando alguns minutos que foram retirados pela censura. Não se leva em consideração aqui o caráter burguês, capitalista, em que a questão fundamental da exploração social não é concretamente demostrada, afinal, para o filme, a escravidão realmente veio a ser suprimida, só que 2.000 após Espártaco (ou Spartacus)...