Crítica
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5.8
Sinopse
No sul de Israel, duas mulheres enfrentam as normas sociais num vilarejo de beduínos. Jalila, a mãe, é encarregada de organizar o casamento do marido com uma segunda esposa, apesar de ser contrária à união. Já a filha Layla tem um namoro secreto com um rapaz que jamais seria aprovado para o casamento pelo pai religioso. Ambas precisam tomar uma decisão importante para conquistarem a liberdade.
Curiosidades
- European Film Awards 2016: indicado ao Troféu Discovery;
- Prêmio da Academia de Cinema de Israel 2016: premiado como Melhor Filme, Direção, Direção de Arte, Maquiagem, Elenco e Atriz Coadjuvante (Ruba Blal). Indicado a Melhor Atriz (Lamis Ammar), Roteiro, Fotografia, Montagem, Figurino e Trilha Sonora;
- 40ª Mostra de São Paulo: seleção oficial;
- Festival de Locarno 2016: premiado com o Troféu Primeiro Olhar;
- Festival de Berlim 2016: seleção oficial;
- Festival de Sundance 2016: premiado com o Troféu do Júri de Melhor Filme Internacional;
- Orçamento: ₪ 3,8 milhões;
- Bilheteria Mundial: US$ 414,6 mil;
Tem sido raro encontrar comentários de pessoas que realmente assistiram àquilo de que falam, sem preguiça de detalhar um pouco do viram, com atenção às técnicas cinematográficas e opiniões pessoais. Por isso, quis deixar este comentário, pra agradecer o rapaz que escreveu e pra incentivá-lo a continuar. Tudo isso eu vi aqui, e era o que procurava. Valeu!
É um filme muito interessante, e causa certo incômodo a nós que vivemos em uma cultura tão diferente... Precisei de um tempinho para elaborar se gostei ou não da história (toda a técnica e atuações são boas), talvez por causa desse incômodo. Daí, vendo as avaliações sobre o filme no Google e as do público comum em alguns sites, além das críticas - como a sua -, fiquei refletindo na dificuldade (resistência, na verdade) humana em tentar enxergar uma cultura diferente daquela em que se vive, do ponto de vista daqueles que vivem em/sob tal cultura. No meu entender, quando conseguimos vencer esta resistência, somos capazes de compreender a diferença, mesmo não concordando com ela. Depois desta reflexão, só posso dizer que, mesmo não concordando com aquela cultura, a história em si, embora triste (aos meus olhos) é muito boa, sim.