Crítica
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9.4
Sinopse
Chefe da seção de imigração do Rio de Janeiro, Segismundo tem como missão evitar que nazistas entrem no Brasil. Diante de um ex-ator polonês, ele desconfia que pode estar sendo enganado.
Curiosidades
- 15º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro: indicado a Melhor Ator (Tony Ramos), Ator Coadjuvante (Dan Stulbach), Figurino e Maquiagem/Cabelo;
- Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2010: premiado como Melhor Figurino e Roteiro Adaptado. Indicado a Melhor Ator (Tony Ramos), Ator (Dan Stulbach), Direção, Fotografia, Direção de arte, Maquiagem, Efeitos Visuais, Montagem, Trilha Sonora e Efeitos Visuais;
"Tempo de Paz" é um filme que mergulha profundamente na história e na alma brasileira, trazendo à tona reflexões poderosas sobre perdão, reconciliação e redenção. Com performances magistrais de Tony Ramos e Dan Stulbach, o filme nos transporta para um período delicado da história do Brasil, pós-segunda guerra mundial, onde um ex-oficial nazista, interpretado por Tony Ramos, encontra refúgio em um pequeno hotel gerido por um judeu sobrevivente do Holocausto, vivido por Dan Stulbach. A dinâmica entre os dois protagonistas é o coração pulsante do filme, e a química entre Ramos e Stulbach é palpável em cada cena. A medida que suas histórias se entrelaçam, somos levados a uma jornada emocionalmente poderosa, confrontando temas como culpa, passado e a necessidade do recomeço. Além das performances brilhantes dos protagonistas, a direção habilidosa de Daniel Filho e o roteiro inteligente de Braulio Mantovani garantem que cada momento do filme seja envolvente e significativo. A cinematografia também merece destaque, capturando tanto a beleza exuberante quanto a atmosfera sombria da época retratada. "Tempo de Paz" não é apenas um filme, é uma experiência cinematográfica que ressoa muito além das telas. É um lembrete poderoso da capacidade humana de encontrar luz mesmo nos momentos mais sombrios, e uma celebração da força do perdão e da esperança.