Crítica
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Sinopse
Uma pequena unidade de soldados norte-americanos defendendo-se de um ataque coordenado do Taliban, numa das mais emblemáticas batalhas que aconteceram durante a ocupação estadunidense.
Crítica
Inspirado por fatos, Posto de Combate mostra militares norte-americanos protegendo uma base quase indefensável por conta de sua localização geográfica. Antes da reconstituição do episódio que ficou conhecido como a Batalha de Kamdesh, há o desenho da rotina naquele buraco desprotegido, à mercê das investidas dos radicais do Talibã. Porém, curiosamente, a questão espacial não ganha relevo, nesse sentido apenas valendo como pontuação as tomadas que mostram o local a ser guardado como emparedado por montanhas enormes e de difícil acesso. A crítica ao exército dos Estados Unidos, por permitir que homens sejam designados a uma missão suicida, é bem mais evidente nos letreiros que servem de prólogo do que necessariamente em qualquer apontamento feito enquanto as balas zunem próximas aos sentinelas. Isto, quando não os acerta em cheio, impondo a necessidade de substituição. O cineasta Rod Lurie parece essencialmente preocupado com o espetáculo de guerra, privilegiando ataques surpresa que visam a tensão e demais tentativas grandiloquentes.
Superficial quanto ao diagnóstico da guerra, Posto de Combate não é menos raso quando debruçado sobre o humano. Os personagens são apresentados rapidamente, nominados como numa chamada, mas poucos ganham a possibilidade de exibir traços de subjetividade. Clint (Scott Eastwood, cujo personagem tem o nome de seu pai, Clint Eastwood) é a típica figura heroica que tira da cartola sacadas mirabolantes para sobressair diante das probabilidades negativas. É o cavaleiro bonitão. Carter (Caleb Landry Jones) é o imprevisível, motivo de desconfiança dos que não acreditam nas suas capacidade de combate e estabilidade emocional. Todas as demais pessoas em cena atendem ainda mais estritamente a arquétipos surrados de filmes de guerra. Alguém chora a distância da mulher amada, outro diz que adoraria estar em casa fazendo algo absolutamente banal, há quem manifeste apreço inesperado pelo perigo. Basicamente é um amontoado disso. Nem mesmo a lógica de troca de comando frequente serve para gerar um clima de instabilidade, dada a natureza burocrática.
Na sua primeira metade, Posto de Combate se resume a uma longa espera atravessada de vez em quando por ataques surpresa encenados de maneiras parecidas. Rod Lurie camufla as restrições de produção se valendo de abundantes planos noturnos – principalmente quando precisa de helicópteros e, especificamente, da queda trágica de um veículo terrestre pesado. Essa necessidade de driblar as dificuldades também é vista em outros instantes, como quando sinaliza ataques aéreos basicamente por meio de reflexos em superfícies e do som que identifica os bombardeios e afins. Contudo, ele não cumpre bem esse desafio instigante, deixando evidentes as limitações/adversidades, inclusive repetindo demasiadamente certos procedimentos. Aparentemente, ele não se contenta com a possibilidade de fomentar expectativa (quando e como o inimigo atacará?) tentando fazer mais que suas capacidades financeiras (e como encenador) permitem, assim sabotando boas possibilidades. São muitas as cenas de explosões que redundam apenas em cortinas de fumaça/poeira e pouca intensidade.
Já na parte derradeira do filme, a ação se torna protagonista. Igualmente, o realizador não dá conta de ir além de mostrar jovens soldados e oficiais caindo diante da ofensiva de centenas de membros do Talibã. Ideologicamente falando, os locais são restritos a uma visão ora desconfiada (o outro é malandro, capaz de tudo para vencer), ora inclinada ao descarte (o outro nada mais é que o hostil prestes a morrer para a sobrevivência dos “justos”). Os combatentes estadunidenses são trucidados, alvejados por calibres de variadas capacidades de destruição, enquanto os afegãos caem diante da resposta "corajosa", mas vistos de longe, como se nem gente fossem. Posto de Combate consegue rapidamente tornar enfadonha essa batalha de vida e morte, repleta de tiros e explosões, justamente porque o cineasta insiste em emoldurar tanto a humanidade quanto a representação geopolítica de tudo aquilo numa sucessão de planos e consequências previsíveis. Orlando Bloom, um dos nomes mais conhecidos do elenco, permanece tão pouco tempo na trama que sequer deixa muitas saudades quando desaparece. O filme nem elogia a bravura estadunidense com veemência e convicção. Não por hesitação, tampouco em virtude de uma crítica embutida, mas por não conseguir transcender o óbvio.
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Mais um crítico boboca, pensando ser o centro do Universo na sua imensa sapiência (que só ele deve acredita ter). Um belo filme de guerra, como tantos outros, cenas bacanas da batalha muito bem filmadas...mas o Deus da crítica (que acha que só por fazer parte da ABRACCINE, tem o poder de ser o supremo ser da ciência cinéfila, não gostou!!) Então, meus amigos , sigam a Lei numero um do Cinema: TODO E QUALQUER FILME , AONDE O CRÍTICO NÃO GOSTA, PODE ASSISTIR SEM MEDO QUE É DIVERSÃO GARANTIDA...E VICE-VERSA.