Crítica
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Sinopse
Reuben Tischkoff, o homem que bancou financeiramente o assalto triplo aos cassinos de Terry Benedict, foi traído por Willie Bank, um inescrupuloso dono de cassinos. Com Reuben no hospital, Danny Ocean, Rusty Ryan e sua trupe mais uma vez se reúnem para iniciar um plano de vingança. O objetivo é derrotar Bank na noite de inauguração de seu mais luxuoso cassino, chamado The Bank, derrotando-o financeiramente e também atingindo sua reputação.
Crítica
Finalmente a "Temporada dos Três" mostrou a que veio. Sim, porque não há quem não negue que os terceiros Homem-Aranha (2007) e Piratas do Caribe (2007) foram enormes decepções, enquanto que Shrek Terceiro (2007) até divertiu, mesmo tendo sido o mais fraco da série até então. Felizmente isso não se repetiu na franquia comandada por Steven Soderbergh e estrelada por um dos mais impressionantes elencos já reunidos em Hollywood: George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia, Don Cheadle, Bernie Mac (Papai Noel às Avessas, 2003), Elliott Gould (M*A*S*H, 1970), Casey Affleck, Scott Caan (filho de James Caan) e Carl Reiner (vencedor de 9 Emmys), entre outros tantos. Treze Homens e um Novo Segredo não só é superior ao anterior, Doze Homens e um Outro Segredo (2004), que até tinha seus momentos divertidos, mas decepcionava numa avaliação geral, como se sai bem até em comparação ao primeiro da série, Onze Homens e um Segredo (2001), que já tinha ido muito bem tanto em relação à crítica quanto junto ao público (quase US$ 200 milhões nas bilheterias só nos EUA)!
E não é pouca coisa ser apontado com o melhor dos três, ainda mais depois de tantos terem se apressado em declarar o fim da série após o tímido desempenho do segundo filme. O melhor de Treze Homens e um Novo Segredo é que ele vai além de um retorno às origens: é humilde o suficiente em se satisfazer apenas com o mais simples, com o básico, e dentro do que propõe se apresenta como uma obra impecável de entretenimento.
A trama de Treze Homens e um Novo Segredo é sobre um roubo de um cassino. Fica para trás as aventuras européias rocambolescas de Doze Homens e um Outro Segredo e as trapalhadas amorosas de Onze Homens e um Segredo: o que interessa, agora, é a pura e imediata vingança, o golpe bem dado e todos os elementos do plano funcionando à contento. E quem ganha com isso é o espectador, que fica atento a cada movimento ou nova situação.
Um dos "onze" homens de Danny Ocean (Clooney), Reuben (Gould), é passado para trás por um outro negociante, Willy Bank (o grande acréscimo do elenco, um Al Pacino em ótima forma, que parece estar se divertindo tanto quanto os outros). Isto ocorrido, os demais se unem para vingar o amigo. Pronto, e é exatamente o que acontece, sem mais, nem menos, sem surpresas de última hora (claro que estas existem, mas para acrescentar dentro de um contexto, e não para distrair originando algo novo e diverso) ou reviravoltas forjadas.
Um ponto importante, presente com ainda mais força, é o bom humor. Piadas internas (Clooney recomendando que Pitt deveria se casar e ter filhos, referência ao casamento do ator com Angelina Jolie e aos vários filhos que os dois têm, adotados ou não), reencontros marcantes (Pacino e Ellen Barkin novamente juntos, dezoito anos depois de Vítimas de uma Paixão, 1989), comentários de outros filmes (Pitt recomendando que Clooney perca a barriga, a que o ator teria ganho para fazer Syriana, 2005, o nariz falso de Damon que deveria ter aparecido em Os Irmãos Grimm, 2005) e até mesmo a ausência das estrelas Julia Roberts e Catherine Zeta-Jones contribuem para termos um filme mais enxuto, conciso em sua proposta e mais bem sucedido dramaticamente. E se você não der boas risadas nem mesmo com a participação de Oprah Winfrey, então é porque não entende nada de cultura pop!
Treze Homens e um Novo Segredo não chega a ser um blockbuster, mas está indo bem de público e crítica. Ficou em primeiro lugar nas bilheterias norte-americanas quando estreou, com quase US$ 40 milhões arrecadados no final de semana. Um bom resultado, que ajudou a melhorar a imagem da saga entre os que duvidam da força do projeto. Pena que Quatorze Homens e um Segredo Ainda Melhor ficou somente na vontade!
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Grade crítica
Crítico | Nota |
---|---|
Robledo Milani | 8 |
Filipe Pereira | 4 |
Thomas Boeira | 6 |
Edu Fernandes | 7 |
Francisco Carbone | 7 |
Rodrigo de Oliveira | 7 |
MÉDIA | 6.5 |
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