Uma Lição de Vida
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Justin Chadwick
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The First Grader
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2010
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Reino Unido / EUA / Quênia / França
Crítica
Leitores
Sinopse
Aos 84 anos de idade, Kimani é um queniano disposto a tentar sua última chance de ir à escola. Para aprender a ler e escrever, ele se junta a crianças do primário.
Crítica
A realidade dos povos africanos após seus conflitos por independência é das mais diversas, mas possui ainda assim alguns elementos em comum. A brutalidade dos colonizadores, a desorganização destas novas sociedades e a perseverança de alguns poucos são constantes que volta e meia ganham as telas dos cinemas com fortes mensagens de luta e modificação social. Uma Lição de Vida, longa que chega com atraso ao circuito exibidor nacional – foi exibido pela primeira vez no exterior em 2010 – resgata uma história verídica que ilustra com exatidão questões como as aqui colocadas. E este é, numa análise mais criteriosa, o maior mérito do filme dirigido por Justin Chadwick, diretor inglês que, com este trabalho, deu início a uma espécie de mea culpa em relação aos seus antepassados.
Veterano da televisão, Chadwick estreou no cinema com o drama histórico A Outra (2008), que colocava Natalie Portman e Scarlett Johansson como as duas irmãs Bolena em plena era vitoriana. Deixando um pouco de lado o passado do próprio país, ele se dirigiu às colônias inglesas na África, primeiro neste Uma Lição de Vida, e depois no muito comentado, porém pouco visto, Mandela: O Caminho para a Liberdade (2013). Em comum, os três trabalhos possuem o fato de serem baseados em episódios reais. Este longa do meio, ainda que não possua personagens tão renomados e populares como os dos outros dois, ainda assim merece ser conhecido por sua singularidade e repercussão. Tem-se aqui uma trajetória bastante impressionante, que começou com um simples ato de resistência e força, e que acabou sendo ouvida no mundo inteiro.
Com o fim do domínio inglês no Quênia, começou-se a discutir qual seria o futuro deste país. Uma das primeiras medidas tomadas foi a de garantir “educação para todos”. E foi exatamente isso que entendeu Kimani Ng’ang’a Maruge (um desempenho sério e comprometido de Oliver Litondo, que estava há mais de dez anos sem atuar e é mais jovem que o personagem), um senhor de 84 anos que deseja aprender a ler. Por isso, se dirige a uma das poucas escolas primárias que começam a aparecer nas regiões mais ermas da nação. É sua oportunidade de finalmente entender o mundo ao seu redor, após tanto sofrimento e dor. Mas algo tão banal assim não foi encarado de modo simples. E a presença de um idoso em sala de aula gera uma comoção nacional: alguns o acusam de roubar espaço de outras crianças, outros de que não passa de um golpe de mídia. Manifestantes contrários a seu aprendizado se tornam cada vez mais violentos, ameaças surgem a todo instante. No centro dessa confusão, está a professora Jane Obinchu (Naomie Harris, uma das bondgirls de 007: Operação Skyfall, 2012), que decide abraçar a causa prometida pelo governo e assumir também esse esforço em favor desse aluno especial e de histórico tão particular.
Pra quem não conhece a história real, descobrir que Maruge acabou palestrando na ONU sobre o poder transformador da educação é realmente consagrador. Mas, mais do que isso, está no percurso por ele trilhado o verdadeiro motivo de se deparar com esse longa simpático e de qualidades insuspeitas, ainda que seu formato seja dos mais tradicionais. Emocionante na medida certa, Uma Lição de Vida carece, no entanto, da coragem de um Hotel Ruanda (2004), por exemplo, para provocar de fato sua audiência, que o assiste com relativo interesse e curiosidade, concordando com sua importância, porém alheia a uma maior repercussão. O exemplo que acompanhamos merece ser conhecido, mas melhor ainda seria se servisse de motivação para ser duplicado. E é este empurrão, um necessário desconforto, que falta ao filme.
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Comovente e inspirador,. "O Aluno" nos toca pela excellencies Das interpretaçōes e pela luta por liberdade e igualdade dos herois quenianos, luta tāo presente em nossos dias. Ao sermos expectadores dessas lutas, , sentimos como neste espaço nāo deveriam caber falsos lideres , traidores do seu povo e corruptos, como acontece no Brasil. ACM, Sarney, Color, Renan e Cunha podem nao ter compromises com o povo, voltarem-se para seus umbigos, se empaturarem de consumismo, mas Lula e o Pt nāo tinham o Direito de serem corruptos , ele enriquecendo a si e a sua familia e o PT ao tentar dar um golpe totalitario , com 40 Ministerios inchadds de mercenarios remunerados visando se eternizarem no poder como Partido Unico. Sao imperdoaveis. A lidar com Esses buguerses neofitos, sedentos de poder, melhor ficar com Serra, Aecio, linhas do Meio, que nao nos surprebenderiam na lista da Lava a Jato, sabemos quem Sao, com quem se alinham e quem sabe surge um orgao Inatacavel sob comando do Moro que fica de olho neles, pelos menos Sao gestores competentes que atendam os requisitos de uma economia neo liberal. Socialismo fica pra depois, sob a evidencia um pais com Educação sufficiente pra decidir o que é melhor . .