Vincent Carelli, de Martírio

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Todo dia, bate à porta das nossas consciências, através das redes sociais, a notícia de um novo assassinato brutal, de um violento despejo. Do outro lado, na grande imprensa, nas sentenças judiciais, nos discursos dos lobistas do agronegócio, vemos a ignorância ou omissão total da história, a inversão cínica de papéis se apropriando da palavra “resistência”, frente ao suposto “terrorismo” dos índios. Fazer Martírio se tornou uma compulsão incontornável para mim, que tenho a vida atada à deles. Um compromisso moral, ético, político, e sobretudo afetivo, com os povos Guarani Kaiowá. Concorrer ao Prêmio Guarani é uma honra e a celebração do povo guarani.”

Vincent Carelli, indicado a Melhor Documentário por Martírio