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Durante os 365 dias de 2018, nada menos do que 165 longas chegaram ao circuito comercial nacional – um verdadeiro recorde (15 a mais do que no ano anterior, por exemplo). Eles, junto com os curtas selecionados e exibidos em todos os principais festivais de cinemas do país e mais os melhores da produção internacional, formaram a base de avaliação do 24o Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro. Uma academia formada por quase 100 profissionais da crítica cinematográfica de norte a sul do Brasil ficou encarregada de julgar os melhores do ano 24 categorias distintas. Importante destacar, nesse momento, as novidades desta edição: a categoria de Revelação do Ano foi dividida em duas – a partir de agora, temos Revelação Masculina e Revelação Feminina, que visam reconhecer os jovens astros e estrelas do cinema nacional; e a categoria de Melhor Longa de Animação, incluída em 2017 graças à excelente temporada daquele período, volta a se chamar apenas Melhor Animação, incluindo todos os trabalhos do gênero lançados entre 01 de janeiro e 31 de dezembro, entre longas, médias e curtas. Ah, e a categoria de Melhor Curta também se dividiu entre Curta Ficção e Curta Documentário. A maioria dos críticos e jornalistas que votam no Prêmio Guarani fazem parte da ABRACCINE (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema) ou de alguma das principais associações regionais da classe: ACCIRS (Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul), ACCRJ (Associação dos Críticos de Cinema do Rio de Janeiro) e ACECCINE (Associação Cearense dos Críticos de Cinema). Ao todo, 14 títulos foram premiados em ao menos uma categoria (um a mais do que no ano anterior). O longa mais premiado se deu bem nas categorias técnicas, mas ficou de fora das principais, enquanto que o grande vencedor como Melhor Filme teve apenas 3 vitórias – apontando, assim, para um dos resultados mais democráticos de toda a história da premiação. Confira na seta à direita acima todos os resultados!