Marcélia Cartaxo, por Pacarrete
Indicadas
- Andréa Beltrão, por Verlust
- Djin Sganzerla, por Mulher Oceano
- Mawusi Tulani, por Todos os Mortos
- Regina Casé, por Três Verões
Não tinha pra ninguém mais. Entre as 24 categorias do 26o Prêmio Guarani, a vitória mais folgada foi a de Marcélia Cartaxo, como Melhor Atriz por Pacarrete. Para se ter uma ideia, a soma dos votos das outras quatro indicadas não chegava nem à metade dos votos conquistados pela protagonista do longa de Allan Deberton – que, aqui, chega a sua sétima vitória na premiação. Esta é a quarta indicação de Cartaxo ao Guarani, e sua terceira vitória (a primeira como protagonista, no entanto). Antes, havia ganhado por Madame Satã, em 2003, e por A História da Eternidade, em 2016, sempre como coadjuvante. Por este mesmo trabalho, ela foi consagrada ainda no Festival de Gramado, no Festival de Vitória, no Festival SESC Melhores Filmes, no Los Angeles Brazilian Film Festival e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – ou seja, ganhou praticamente tudo a que disputou. Entre as demais indicadas, Mawusi Tulani era a única estreante. Djin Sganzerla (premiada no Cine PE) estava na terceira indicação, assim como Regina Casé (premiada no Festival do Rio) – sendo que essa última contava com duas conquistas anteriores. Já Andréa Beltrão (indicada também ao GPCB) é uma recordista de indicações – e de derrotas – ao Guarani, pois estava concorrendo pela oitava vez, ainda sem vitória.