Seu Jorge, por Marighella
Indicados
- Antonio Saboia, por Deserto Particular
- Chico Diaz, por Homem Onça
- Christian Malheiros, por 7 Prisioneiros
- Irandhir Santos, por Piedade
O pôster de Marighella já antecipava o que acabou acontecendo: Seu Jorge é a cara do filme: além de ser o personagem-título, é também a identidade e a alma deste que foi um dos campeões de indicações deste ano. Ainda que essa seja sua primeira indicação ao Guarani, trata-se de um veterano que participou de sucessos nacionais, como Cidade de Deus – o grande vencedor do Guarani 2003, há quase vinte anos – e de produções hollywoodianas, como A Vida Marinha com Steve Zissou (2004) e Abe (2019), além, é claro, de ter uma carreira de imensa popularidade também como músico. Por esse trabalho, o seu de maior impacto até hoje na tela grande, ganhou também o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e o Prêmio SESC Melhores Filmes duplamente, tanto pelo júri popular como pelo júri da crítica. Ou seja, era, de fato, o favorito. Dentre os demais indicados, tanto Chico Diaz quanto Irandhir Santos já foram premiados (como protagonistas e como coadjuvantes, Diaz com duas vitórias, Santos em impressionantes cinco vezes), enquanto que Christian Malheiros chegou a sua segunda indicação, tendo ganho antes como Revelação Masculina, por Sócrates, em 2020. Antonio Saboia era o único (outro) estreante na premiação.