A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
Indicados
- Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi
- Cavalo, de Rafhael Barbosa e Werner Salles
- Cine Marrocos, de Ricardo Calil
- Vil, Má, de Gustavo Vinagre
Ao contrário do que aconteceu regularmente em anos anteriores, quando longas documentais marcaram presença em diversas categorias do Prêmio Guarani, nesse ano os cinco concorrentes ficaram restritos a essa disputa específica. E o grande vencedor foi A Última Floresta, de Luiz Bolognesi. Esta, aliás, foi a oitava indicação do cineasta, que ganhara antes como roteirista por Bicho de Sete Cabeças, em 2002, e por Bingo: O Rei das Manhãs, em 2018. Nessa categoria de Documentário em Longa-Metragem ele concorrera antes por Ex-Pajé, em 2019, e tem, agora, sua primeira vitória. Premiado no Festival de Berlim (Mostra Panorama), A Última Floresta ganhou ainda o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (Melhor Documentário e Melhor Montagem de Documentário), o Festival SESC Melhores Filmes, o Prêmio Platino, o Troféu APCA e o Prêmio da Associação Brasileira de Cinematografia (Melhor Fotografia em Documentário, Som e Montagem), além de ter recebido reconhecimentos nos festivais de Guadalajara, Montreal e Seul, entre tantos outros. Trata-se, portanto, do longa do gênero de maior repercussão – tanto no Brasil quanto no exterior – da última temporada. E o Guarani vem para coroar essa vitoriosa carreira.