Entre os dias 3 e 7 de setembro, a 15ª Mostra de Cinema de Ouro Preto exibe gratuitamente 102 filmes, distribuídos entre 33 sessões, incluindo 14 longas-metragens, 12 médias-metragens e 76 curtas-metragens, representando as cinco regiões brasileiras. Devido à pandemia de Covid-19, a edição 2020 é realizada em formato online. Os títulos estão disponíveis na página oficial do evento.
Com o tema das intersecções entre cinema e televisão, a Mostra Histórica, com curadoria de Francis Vogner dos Reis, resgata reportagens marcantes dos anos 1970 e 1980, incluindo Theodorico, o Imperador do Sertão (1978), dirigido por Eduardo Coutinho, e Os Arara (1980 – 1981), raro projeto dirigido por Andrea Tonacci.
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Crítica: A Jangada de Welles
A Mostra Contemporânea apresenta alguns destaques dos principais festivais brasileiros, como Cadê Edson? (2019), de Dácia Ibiapina, sobre o ataque policial a uma ocupação popular; A Jangada de Welles (2019), de Petrus Cariry e Firmino Holanda, que revisita a passagem do cineasta Orson Welles pelo Brasil, e Banquete Coutinho (2019), de Josafá Veloso, contendo entrevistas e reflexões inéditas de Eduardo Coutinho.
Já a Mostra Preservação apresenta a cópia restaurada de Pixote: a Lei do Mais Fraco (1980), clássico de Hector Babenco, além de diversos curtas-metragens selecionados pela Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA). O 15º CineOP também apresenta sessões infantis, com curadoria apropriada para cada faixa etária.