Nesta quarta-feira, 23, os membros estrangeiros do júri da crítica da 22ª Mostra de Tiradentes destacaram o evento como uma importante vitrine da produção independente. A francesa Claire Allouche e argentino Roger Koza participaram da tradicional mesa Um Olhar Sobre o Cinema Brasileiro, que acontece anualmente em Tiradentes. “A última grande retrospectiva de cinema brasileiro na França tinha sido em 1987, com curadoria de Paulo Paranaguá, até que, em 2015, outra retrospectiva ocorreu, feita por Bernard Payen”, relembrou Claire. Já Roger preferiu abordar a figura do programador, aquele que leva os filmes para serem exibidos a determinadas plateias. “Um dos elementos políticos no trato com o cinema hoje é o trabalho da programação, que exige muito estudo e concentração, muito cuidado para o que se vai escolher mostrar”, disse ele. Além dessa mesa especial, a manhã foi reservada aos já clássicos debates acerca dos curtas e longas-metragens apresentados no dia anterior.
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A noite na Cine-Tenda, o principal espaço de exibição da 22ª Mostra de Tiradentes, teve duas sessões de destaque. A primeira delas, dentro da Mostra Olhos Livres, foi a pré-estreia mundial de Currais, de David Aguiar e Sabina Colares, documentário no qual é abordado o flagelo de milhares de pessoas após a seca de 1932 no sertão nordestino, chegando às histórias sobre campos de concentração cearenses. Logo depois, dentro da Mostra Aurora, foi a vez da première de A Rainha Nzinga Chegou, de Junia Torres e Isabel Casimira Gasparino, que trouxe às telonas a história do Reino Treze de Maio, encabeçado por uma importante líder africana que combateu o colonialismo.
Fique ligado no Papo de Cinema para saber mais sobre a 22ª Mostra de Tiradentes.
(Fonte: ETC Comunicação)
