Foi uma noite emocionante a do encerramento da 29ª edição do Cine Ceará. Antes que os apresentadores anunciassem o começo da festividade de distribuição dos Mucuripes (troféu do evento) e afins, houve uma merecida homenagem ao ator/diretor Matheus Nachtergaele. Ele foi a terceira personalidade do 29º Cine Ceará agraciada com o troféu Eusélio Oliveira (os outros sendo Karim Aïnouz e Lilia Cabral). Matheus recebeu o tributo das mãos do colega Luiz Fernando Guimarães, com quem dividiu a cena em O Que é Isso, Companheiro? (1998), sua estreia nas telonas. Matheus fez um discurso apaixonado, ovacionado pela plateia que o celebrou em uníssono e de pé.
O público que quase lotou o Cineteatro São Luiz viu a consagração de Greta (2019), vencedor dos Mucuripes de Melhor Longa-Metragem, Melhor Direção (Armando Praça) e Melhor Ator (Marco Nanini). No que diz respeito à quantidade, o peruano Canção Sem Nome (2019) foi o principal ganhador entre os longas-metragens, com quatro estatuetas: Melhor Fotografia (Inti Briones), Melhor Trilha Sonora Original (Pauchi Sasaki), Prêmio Olhar Universitário e Prêmio da Crítica, este oferecido pela Abraccine, a Associação Brasileira dos Críticos de Cinema.
Marie (2019) ganhou o Mucuripe de Melhor Curta-metragem. Livro e Meio (2019) levou para casa, além do prêmio de Melhor Direção (Giu Nishiyama e Pedro Nishi), a distinção da crítica, igualmente oferecida pela Abraccine. Para fechar, efetivamente, o 29º Cine Ceará foi exibido o longa Pacarrete (2019), uma das produções cearenses mais aguardadas da temporada, especialmente após os oito Kikitos vencidos no último Festival de Gramado. Confira a lista completa dos vencedores:
Melhor Longa-metragem: Greta
Melhor Direção: Armando Praça, por Greta
Melhor Roteiro: Arturo Infante, por A Viagem Extraordinária de Celeste García
Melhor Fotografia: Inti Briones, por Canção Sem Nome
Melhor Montagem: Joanna Montero, por A Viagem Extraordinária de Celeste García
Melhor Som: Romain Huonnic, por Ressaca
Melhor Trilha Sonora Original: Pauchi Sasaki, por Canção Sem Nome
Melhor Direção de Arte: Sérgio Silveira, por Notícias do Fim do Mundo
Melhor Atriz: María Isabel Díaz, por A Viagem Extraordinária de Celeste García
Melhor Ator: Marco Nanini, por Greta
Prêmio da Crítica (Júri Abraccine): Canção Sem Nome
Prêmio Olhar Universitário (Júri Olhar Universitário): Canção Sem Nome
Melhor Curta-metragem: Marie, de Leo Tabosa
Melhor Direção: Giu Nishiyama e Pedro Nishi, por Livro e Meio
Melhor Roteiro: Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa, por O Grande Amor de um Lobo
Melhor Produção Cearense: Pop Ritual, de Mozart Freire
Prêmio da Crítica (Juri Abraccine): Livro e Meio, de Giu Nishiyama e Pedro Nishi
Prêmio Olhar Universitário (Júri Olhar Universitário): Pop Ritual, de Mozart Freire
Prêmio Canal Brasil de Curta-Metragem: O Grande amor de um Lobo
Melhor Curta-metragem: Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur
Melhor Direção: Mirrah Iañez, por Rua Augusta 1029
Prêmio Mistika
Melhor Filme da Competitiva Brasileira de Curta-metragens: Marie, de Leo Tabosa
Prêmio CTAV – Centro Técnico Audiovisual
Melhor Produção Cearense de Curta-Metragem: Pop Ritual, de Mozart Freire
Prêmio Link Digital
Melhor Produção Cearense de Curta-Metragem: Pop Ritual, de Mozart Freire
TROFÉU MUCURIPE
(Júri Olhar do Ceará)
Melhor Longa-metragem: Currais, de David Aguiar e Sabina Colares
Melhor Curta-metragem: Aqueles Dois, de Émerson Maranhão
Prêmio Unifor de Cinema
Melhor Curta-metragem: Aqueles Dois, de Émerson Maranhão
Prêmio Mistika
Melhor Filme da Mostra Olhar do Ceará: Aqueles Dois, de Émerson Maranhão
Prêmio CTAV – Centro Técnico Audiovisual
Melhor Curta-metragem da Mostra Olhar do Ceará: Aqueles Dois, de Émerson Maranhão
Mostra Água e Futuro
Melhor Filme: Olho d’Água, de Anália Alencar
(Fonte: Primeiro Plano)