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34ª Prêmios Goya :: Dor e Glória ganha sete estatuetas e (re)consagra Pedro Almodóvar

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Muita gente dizia que Pedro Almodóvar estava devendo um grande filme há algum tempo. A julgar pelas premiações, bem como pela recepção de boa parte do público e da crítica, Dor e Glória (2019) chegou para se juntar a outros filmes considerados excepcionais do cineasta e colocar uma vírgula nessa expectativa dos fãs. Indício disso é o fato de que o longa-metragem ganhou nada menos do que sete estatuetas na 34ª edição dos Prêmios Goya, considerado o Oscar do cinema espanhol. A cerimônia aconteceu neste sábado, 25, na cidade de Málaga. “Vocês me deixaram muito feliz nesta noite”, disse um visivelmente emocionado Almodóvar aos membros da Academia Espanhola de Cinema, entidade responsável por outorgar os Goya. Apesar de ter sido indicado em outras nove ocasiões ao Goya de Melhor Direção, ele apenas tinha vencido em duas ocasiões, por Tudo Sobre Minha Mãe (1999) e Volver (2006).

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Ó êxito de Almodóvar marca, então, uma espécie de reconciliação com a Academia Espanhola, por ele bastante atacada em outros anos, especialmente porque o Goya acabava não demonstrando internamente o mesmo entusiasmo que seus filmes suscitaram internacionalmente. Por exemplo, Fale Com Ela (2002), indicado ao Oscar, venceu apenas o Goya de Melhor Música. Sem mais delongas, confira todos os vencedores do 34ª Prêmios Goya:

 

Melhor filme
Dor e Glória

Melhor direção
Pedro Almodóvar (Dor e Glória)

Melhor direção de cineasta estreante
Belén Funes (La Hija de un Ladrón)

Melhor roteiro original
Pedro Almodóvar (Dor e Glória)

Melhor roteiro adaptado
Benito Zambrano, Daniel Remón e Peblo Remón (Intemperie)

Melhor trilha original
Alberto Iglesias (Dor e Glória)

Melhor canção original
“Intemperie” de Javier Ruibal (Intemperie)

Melhor ator
Antonio Banderas (Dor e Glória)

Melhor atriz
Belén Cuesta (La Trinchera Infinita)

Melhor ator coadjuvante
Eduard Fernández (Mientras Dure la Guerra)

Melhor atriz coadjuvante
Julieta Serrano (Dor e Glória)

Melhor ator revelação
Enric Auquer (Quien a Hierro Mata)

Melhor atriz revelação
Benedicta Sánchez (O que Arde)

Melhor direção de produção
Carla Pérez de Albeniz (Mientras Dure la Guerra)

Melhor direção de fotografia
Mauro Herce (O que Arde)

Melhor montagem
Teresa Font (Dor e Glória)

Melhor direção de arte
Juan Pedro de Gaspar (Mientras Dure la Guerra)

Melhor figurino
Sonia Grande (Mientras Dure la Guerra)

Melhor maquiagem e penteado
Ana López-Puigcerver, Belén Lopez-Puigcerver e Nacho Díaz (Mientras Dure la Guerra)

Melhor som
Iñaki Díez, Alazne Ameztoy, Xanti Salvador e Nacho Royo-Villanova (La Trinchera Infinita)

Melhores efeitos especiais
Mario Campoy e Iñaki Madariaga (El Hoyo)

Melhor filme de animação
Buñuel no Labirinto das Tartarugas

Melhor documentário
Ara Malikian, Una Vida Entre las Cuerdas

Melhor filme ibero-americano
A Odisseia dos Tontos, de Sebastián Borensztein

Melhor filme europeu
Os Miseráveis, de Ladj Ly

Melhor curta-metragem de ficção
Suc de Síndria, de Irene Moray

Melhor curta-metragem documental
Nuestra Vida Como Niños Refugiados en Europa, de Silvia Venegas Venegas

Melhor curta-metragem de animação
Madrid 2120, de José Luís Quirós e Paco Sáez

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.

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