Se o fosse preciso escolher um rosto para a edição deste ano do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, esse seria o da atriz Maeve Jinkings. Nascida no Distrito Federal, ela se consagrou no cinema pernambucano, estado onde mora atualmente. Simpática e competente, ela faz parte do júri oficial da Mostra Competitiva de Longas-metragens, que tem a árdua tarefa de escolher os melhores deste ano em diversas categorias. Além disso, ela está presente em nada menos do que três curtas-metragens, podendo, desta forma, garantir um dos troféus Candangos também para si.
A relação de Maeve Jinkings com o Festival de Brasília não é de hoje. Em 2012 ela fez parte do elenco de nada menos do que três longas: Boa Sorte, Meu Amor (2012), de Daniel Aragão, e Era Uma Vez Eu, Verônica (2012), de Marcelo Gomes, ambos premiados na mostra competitiva, e do incensado O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho, que estava sendo exibido fora de competição. O bom entrosamento da estrela continuou no ano seguinte, quando levou para casa o prestigiado troféu Candango como Melhor Atriz por sua atuação em Amor, Plástico e Barulho (2013), de Renata Pinheiro. Foi a consagração de um sonho que vinha de ano, desde sua estreia no cinema, com Falsa Loura (2007), de Carlos Reichenbach, que também participou da seleção oficial em Brasília.
Neste ano Maeve Jinkings é destaque no elenco do curta paulista Estátua! (2014), de Gabriela Amaral Almeida, em que desponta como uma das favoritas ao prêmio por seu desempenho, e do pernambucano Loja de Répteis (2014), de Pedro Severien, no qual é responsável por uma das cenas mais hipnóticas e revoltantes de todo o festival. Por fim, faz uma participação discreta – além de ser responsável pela preparação do elenco – no sensível Sem Coração (2014), de Nara Normande e Tião, também vindo do Pernambuco.
“Sinto-me honrada de estar sempre aqui, na minha cidade, no Festival de Brasília”, declarou a atriz ao Jornal de Brasília. “Ganhar o prêmio no ano passado foi emocionante. Gosto muito do cinema brasileiro, não apenas de atuar, mas de assistir também. Quando não estou rodando, estou em festivais ou na sala de cinema conferindo as novas produções. Aprendo muito observando”, complementa.
(Fonte: Papo de Cinema e Jornal de Brasília)
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