Em 20 de janeiro, começa a quarta edição do Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol. Baseado no Rio Grande do Norte, o evento aposta no formato virtual em 2021 para se adequar às demandas relacionadas à Covid-19. Ao longo de três dias, serão apresentados 40 curtas-metragens, divididos na Mostra Cine Verão Poti, com 10 filmes locais, e na Mostra Cine Verão Brasil, com 30 filmes de todo o país.
A seleção conta com alguns dos títulos mais prestigiados em festivais nacionais no último ano, como Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho, Ela Que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins, Modelo Morto, Modelo Vivo, de Iuri Bermudes, e A Barca, de Nilton Resende.
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No total, os produtores receberam inscrições de 350 obras. Heloísa Sousa, uma das curadoras da Mostra Cine Verão Brasil, comemora a diversidade da produção: “Diante de um cenário tão devastador para o país, seja pela situação da pandemia, agravada pelas políticas de genocídio e de desmonte vividos, ter a oportunidade de apreciar e dialogar com tantas obras do cinema brasileiro e observar esse movimento de resistência e nossa capacidade de elaboração de múltiplas poesias é o que torna os festivais encontros tão necessários”.
O grupo de curadores destaca a multiplicidade dos filmes selecionados, entre ficções e documentários, muitos deles propondo “descentralizações e subversões das estéticas e éticas comuns”, nas palavras de Heloísa Sousa. As exibições dos filmes ocorrem no site oficial no Cine Verão. Confira os títulos selecionados:
Mostra Cine Verão Poti
Womaneater, de Paula Pardillos
Somente Após o Descanso, de Sihan Felix
Cidadãos Invisíveis, de Paulo Dumaresq
Dias Felizes, de André Santos
Natureza do Homem, de André Santos
Urubá, de Rodrigo Sena
Crisálida, de André Rosa
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza
Mais um João, de Athos Muniz
Quem Sabe Ele Mude, de Kell Allen
Mostra Cine Verão Brasil
Luís Humberto: O Olhar Possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo (DF)
Quarta: Dia de Jogo, de Clara Henriques e Luiza França (RJ)
Castanhal, de Rodrigo Chagas e Marques Casara (AM / SP)
Lacrimosa, de Matheus Heinz (RS)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Pelano!, de Chris Mariani e Calebe Lopes (BA)
Modelo Morto, Modelo Vivo, de Iuri Bermudes (SP)
Nadir, de Fábio Rogério (SE)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE)
Papinha de Goiaba, de Tiago Fonseca (RJ)
Mihe’aka Voxené: Simoné Veyopé Ûti!, de Raylson Chaves (MS)
Bochincho, O Filme, de Guilherme Suman (RS)
Batom Vermelho Sangue, de R.B. Lima (PB)
Miga, Cê É Drag?, de Gustavo Zampoli (SP)
Ela Que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Em Cima do Muro, de Hilda Lopes Pontes (BA)
DNA-M Deus Não Acredita em Máquinas, de Ely Marques (PB)
Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (RJ)
Se Não For Divertido Não Tem Graça, de Vinicius Comoti (PR)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
Inspirações, de Ariany e equipe (RJ)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
A Barca, de Nilton Resende (AL)
Endless Love, de Duda Gambogi (RJ)
Salinas, de Gustavo Nakao (PR)
Ausência, de Luiz Marchetti (MT)
Prefiro que Me Xinguem, de Levi Guimarães Luiz e Marcos Warschauer (SP)
O Menino e o Ovo, de Juliana Capilé (MT)
O Menino que Morava no Som, de Felipe Soares (PE)
Marcas de Expressão: O Reflexo da Vida nas Ruas, de Luan Macedo & Valesca Macedo (AL)
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