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15 jan

O cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho está com tudo e não está prosa após o sucesso estrondoso de Parasita (2019), seu último longa-metragem – vencedor de quatro Oscar (incluindo Melhor Filme e Direção) e da Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2019. Foi anunciado nesta quinta-feira, 14, que ele será o presidente do júri oficial do 78º Festival de Veneza, ou seja, ao lado de (na verdade, supervisionando) sete pessoas ele decidirá os prêmios principais, incluindo cobiçado e máximo Leão de Ouro. Num comunicado enviado à imprensa,  o diretor do evento, Alberto Barbera, considerou Joon-Ho “uma das vozes mais autênticas e originais do cinema mundial. Somos imensamente gratos por ele ter concordado em colocar sua paixão como cinéfilo atento, inquisitivo e sem preconceitos a serviço do nosso festival”. Se trata da primeira vez que um artista sul-coreano presidirá o júri de Veneza.

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Um dos principais do circuito de arte (mas também do comércio) cinematográfico, o Festival de Veneza está programado para acontecer na cidade turística de Veneza entre 1º e 11 de setembro. Bong Joon-Ho também se manifestou, via comunicado, sobre o convite: “O Festival Internacional de Cinema de Veneza carrega uma longa e variada história. Será uma honra estar envolvido em sua bela tradição cinematográfica. Como presidente do júri – e, mais importante, como cinéfilo apaixonado – estou pronto para admirar e aplaudir todos os grandes filmes selecionados pelo festival. Estou cheio de esperança genuína e entusiasmo”.

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Bong Joon-Ho e seus quatro Oscar ganhos por “Parasita”
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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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