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Entre 15 e 26 de março, um festival ausente do calendário cinematográfico recente ressurge em formato online. O Feciba: Festival de Cinema da Bahia se adapta às plataformas virtuais para a 7ª edição, exibindo filmes, debates e oficinas, tanto no site oficial quanto no canal do evento no YouTube. A programação é inteiramente gratuita.

No total, foram escolhidos 50 filmes baianos recentes, sendo 10 longas-metragens, 10 médias-metragens e 30 curtas-metragens. Entre os longas, destacam-se Diários de Classe e Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar, duas produções bem recebidas no circuito de festivais dos últimos anos. Já na categoria de curtas-metragens, vale prestar atenção a Olhos de Cachoeira, ficção estrelada por Antônio Pitanga.

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Além da exibição dos filmes, o Feciba promove 20 lives, sempre entre 15h e 19h. Entre os temas discutidos, encontram-se o cinema feminino, o audiovisual brasileiro durante a pandemia, a questão da memória no cinema baiano, o ensino através do cinema e a representatividade negra e LGBTQIA+ nas produções do estado.

Em paralelo, o evento promove oficinais virtuais de direção, roteiro, desenho de produção e produção audiovisual para a Internet, alcançando 240 alunos. Em comunicado à imprensa, o diretor artístico Edson Bastos comemora: “É com muito prazer que realizamos a sétima edição do FECIBA totalmente diferente e adaptado para esse momento pandêmico. Apesar de distantes, estamos conectados pelas redes e pela arte. O Festival veio para mostrar como o cinema baiano cresceu, multiplicou e está se tornando diverso”.

 

Abaixo, você descobre os longas-metragens selecionados. A lista completa se encontra no site oficial:

Abraço (2017), de DF Fiuza
Àkàrà no Fogo da Intolerância (2020), de Claudia Chávez
Anjos de Ipanema (2018), de Conceição Senna
Diários de Classe (2017), de Maria Carolina da Silva e Igor Souza
Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar (2019), de Henrique Dantas
Memórias Afro-Atlânticas (2019), de Gabriela Barreto
O Poeta da Saudade: Humberto Porto (2020), de Laís Nogueira, Lucas Pondé e Luísa Alvim
Qual a Cor do Trem? (2020), de Rodrigo de Carvalho Oliveira e Deniere Rocha Silva
Sol da Bahia (2019), de Orlando Senna
Tudo Tem um Tempo (2018), de Sabrina Alves

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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