fest aruanda papo de cinema 02No próximo dia 13 de dezembro inicia a oitava edição do Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa, na Paraíba. Até o dia 19, o festival contará com nove longas-metragens em competição, a mostra informativa “50 Anos de Ditadura Militar pelo Olhar do Cinema Brasileiro, além de seminários, debates e oficinas.

Os homenageamos dessa edição do festival são Jean-Claude Bernardet, Ney Matogrosso, Silvio Tendler e Lázaro Ramos. A exibição dos filmes acontece no Cinespaço (Mag Shopping, à beira mar) e os debates serão no Hotel Nord Blue Sunset, na Sala Ponta do Seixas. Os longas selecionados são: Amor, Plástico e Barulho, de Renata Pinheiro; Cidade de Deus: Dez Anos Depois, de Cavi Borges e Luciano Vidigal; Luz, Anima, Ação, de Eduardo Calvet; Os Pobre Diabos, de Rosemberg Cariry; Se Deus Vier, Que Venha Armado, de Luís Dantas, Setenta, de Emília Silveira; Tudo que Deus Criou, de André da Costa Pinto; e O Grande Kilapy, de Zezé Gamboa (fora de competição).

Já a mostra informativa traz os seguintes títulos: Barra 86, de Vladimir Carvalho; Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski; Jango, de Silvio Tendler; O Dia que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares; Pra Frente Brasil, de Roberto Farias; e Setenta, da competição oficial. Todas as atividades do festival são gratuitas, e as inscrições para as oficinas podem ser feitas até o sábado, dia 07 de dezembro, através do e-mail [email protected], com os seguintes dados: nome, endereço, telefone e um breve currículo. Mais informações no site http://festaruanda.com.br. Confira abaixo a programação completa do VIII Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro:

Sexta-feira, 13 de dezembro:

20h – Solenidade de Abertura, para convidados.

20h30 – Homenagem Memória do Cinema Paraibano/Exibição do Curta-Metragem O mural que o vento levou (12 min, PB, 2013), de Wills Leal e Mirabeau Dias

21h – Homenagem Ney Matogrosso/Troféu Aruanda como Ator

21h30 – Olho Nu ​(104 min, RJ, 2012) – Dir. Joel Pizzini

 

Sábado, 14 de dezembro:

10h – Reprise do Longa-Metragem Olho Nu

16h – Caramujo Flor (21 min, RJ, 1988) – Dir. Joel Pizzini

16h20 – Luz, Anima, Ação (100 min, RJ, 2013) – Dir. Eduardo Calvet

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS (18h20)

  •  A Dama do Estácio (20 min, RJ, 2012) – Dir. Eduardo Ades
  • Piove, il film di pio (15 min, SP, 2012) – Dir. Thiago Mendonça
  • Linear (6 min, SP, 2012) – Dir. Amir Adimi
  • Feijoada completa (20 min, RJ, 2012)- Dir. Ângelo Defanti

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

19h20 – Tudo Que Deus Criou – ​(105 min, PB, 2012) – Dir. André da Costa Pinto

21h05 – Cidade de Deus: 10 Anos Depois (75 min, RJ, 2013) – Dir. Cavi Borges e Luciano Vidigal

 

Domingo, 15 de dezembro:

10h – Reprise do Longa-Metragem Tudo que Deus criou

11h50 – Reprise do Longa-Metragem Cidade de Deus: 10 Anos Depois

MOSTRA 50 ANOS DE DITADURA MILITAR PELO OLHAR DO CINEMA BRASILEIRO

16h – Pra Frente Brasil (104 min, RJ,1981) – Dir. Roberto Farias

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS (17h30)

  • Giap (16 min, RJ, 2012) – Dir. Sílvio Tendler
  • O Pacote (18 min, SP, 2013) – Rafael Aidar
  • Dique (18 min, PE, 2012) – Adalberto Oliveira
  • Fogo-pagou (8 min, PB, 2013) – Ramon Batista

19h – Homenagem Silvio Tendler (Troféu Aruanda pelo Conjunto da Obra e Contribuição ao Cinema Brasileiro)​

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

19h20 – Setenta ​(90 min, RJ, 2013) – Dir. de Emília Silveira

MOSTRA 50 ANOS DE DITADURA MILITAR PELO OLHAR DO CINEMA BRASILEIRO

21h – Jango (117 min, RJ, 1988) – Dir. Silvio Tendler

 

Segunda-feira, 16 de dezembro:

09h30 – Diálogos Aruanda I – Seminário: ‘50 Anos de Ditadura Militar pelo Olhar do Cinema Brasileiro

Expositores: Silvio Tendler (documentarista), Jean-Claude Bernardet (professor da ECA-USP e ensaísta), Vladimir Carvalho (documentarista), Emília Silveira (documentarista), Cavi Borges (documentarista e produtor) e Camilo Tavares (documentarista)

Debatedores: Abelardo Jurema (jornalista), Luiz Zanin Orichio (jornal O Estado de São Paulo) e Orlando Margarido (revista Carta Capital)

10h – Reprise do Longa-Metragem: Setenta

14h30 – Entrevista Coletiva: Jean-Claude Bernardet

MOSTRA 50 ANOS DE DITADURA MILITAR PELO OLHAR DO CINEMA BRASILEIRO

16h – O Dia que Durou 21 Anos (77 min, RJ, 2012) – Dir. Camilo Tavares

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS (18h)

  • A navalha do avô (23 min, SP, 2013) – Dir. Pedro Jorge
  • Cancha (18 min, PB, 2013) – Dir. Luciano Mariz
  • A guerra dos gibis (19 min, SP, 2013) – Dir. Thiago Mendonça e Rafael Terpins
  • Da Origem (18 min, SP, 2013) – Dir. Fábio Baldo
  • Sophia (15 min, PB, 2013) – Dir. Kennel Rógis
  • Menina (9 min, AL, 2013) – Dir. Amanda Duarte e Maysa Santos

20h – Homenagem Jean-Claude Bernardet

– Exibição do Curta-Metragem: Passagem (12 min, PB, 2013) – Dir. Taciano Valério

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

20h30 – Os Pobres Diabos ​ (98min, CE, 2013) – Dir. Rosemberg Cariry

 

Terça-feira, 17 de dezembro:

09h30 – Diálogos Aruanda II – Debate com diretores sobre curtas e longas exibidos

10h – Reprise do Longa-Metragem: Os Pobres Diabos

14h30 – Lançamento dos DVDs do projeto

MOSTRA 50 ANOS DE DITADURA MILITAR PELO OLHAR DO CINEMA BRASILEIRO

16h – Cidadão Boilesen (92 min, 2009) – Dir. de Chaim Litewski

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS (18h)

  • L (20 min, SP, 2013) – Dir. Thais Fujinaga
  • Connexion Munich (11 min, SP, 2013) – Dir. Carlos Segundo
  • Uma, duas semanas (17 min, RJ, 2013) – Dir. Fernanda Teixeira
  • Tubarão (13 min, PE, 2013) – Dir. Leo Barbosa
  • O terceiro velho (15 min, PB, 2013) – Dir. Marcus Vilar
  • O fim do filme (15 min, PE, 2013) – Dir. Andre Dib
  • Lex Talionis (19 min, PB, 2013) – Dir. João Paulo Palitot

20h – Curta PB

  • A Queima – Dir. Diego Benevides
  • Transmutação – Dir. Torquato Joel

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

20h30 – Se Deus Vier, Que Venha Armado ​(85 min, SP, 2013) – Dir. Luiz Dantas

 

Quarta-feira, 18 de dezembro:

09h30 – Diálogos Aruanda III – Debate com diretores sobre curtas e longas exibidos

10h – Reprise do Longa-Metragem Se Deus Vier, Que Venha Armado

14h30 – Fórum do Audiovisual da UFPB

MOSTRA 50 ANOS DE DITADURA MILITAR PELO OLHAR DO CINEMA BRASILEIRO

16h – Barra 68 (88 min , DF, 2000) – Dir. Vladimir Carvalho

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS (18h)

  • Serra do mar (15 min, SP, 2013) – Dir. Iris Junges
  • A eleição é uma festa (15 min, SE, 2013) – Dir. Fábio Rogério
  • Adiós Jampa Vieja (15 min, PB, 2013) – Virgínia Silva
  • Jus (18 min, CE, 2013) – Dir. Marcelo Dídimo
  • Vereda (20 min, PR, 2013) – Dir. Diego Florentino
  • A vida plural de Layka (15 min, PE, 2013) – Dir. Neco Tabosa
  • De Lua – Dir. Marcélia Cartaxo
  • Malha – Dir. Paulo Roberto

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

20h – Amor, Plástico e Barulho ​(82 min, PE, 2013) – Dir. Renata Pinheiro

 

Quinta, 19 de dezembro:

​09h30 – Diálogos Aruanda IV – Debate com diretores sobre curtas e longas exibidos

10h30 – Seminário: Produção Audiovisual Nordestina: Por que e para quem fazemos filmes?

Mesa-redonda: Renata Pinheiro (Cineasta), Rosemberg Cariry (Cineasta), Tibico Brasil (BNB-CE), Torquato Joel (Documentarista).

Debatedores: Wills Leal (Academia Paraibana de Cinema), Tiago Germano (Jornal da Paraíba)

10h – Reprise do Longa-Metragem Amor, Plástico e Barulho

15h – Histórias Imaginadas – Panorama da Nova Ficção Paraibana em Curta-Metragem

BLOCO I

  • O matador de ratos (32 min. 2013) – – Dir. Arthur Lins
  • Catástrofe (14 min, 2013) – Dir. Gian Orsini,
  • O vendedor de coisas (20 min, 2013) – Dir. Deleon Souto
  • A poeira dos pequenos segredos (20 min, 2012) – Dir. Bertrand Lira

BLOCO II

  • O desejo do morto (33 min, 2013) – Dir. Ramon Porto Mota
  • Púrpura (19 min, 2012) – Dir. Tavinho Teixeira
  • Cova Aberta (20 min, 2012) – Dir. Ian Abé
  • Ato Institucional (20 min, 2012) – Dir. Helton Paulino

Sala 3 do Cinespaço

20h – Solenidade de Encerramento – Premiação

20h30 – Sessão de Enceramento do Festival com Homenagem a Lázaro Ramos (Troféu Aruanda pelo Conjunto da Obra como Ator e Troféu Aruanda pelo programa Espelho, do Canal Brasil)

20h45 – Avant premiere do Longa-Metragem O Grande Kilapy (100 min, Angola, 2013) – Dir. Zezé Gamboa, apresentado por Lázaro Ramos e equipe.

 

LANÇAMENTOS DE LIVROS

Sábado: 14, às 18h – Hall do Cinespaço

1.  Título: Introdução ao desenho de som

Autor: Débora Opolski

Editora: Universitária-UFPB, Coleção Humanidades, ano: 2013

Sinopse: O livro apresenta uma reflexão sobre um processo de construção do desenho de som. Estruturado sob a forma de relato de experiência e análise comparativa, discute o processo de criação sonora, levantando a questão da contribuição do desenho de som para o discurso narrativo cinematográfico.

2. Título do livro: Luz e Sombra: Significações imaginárias na fotografia do cinema expressionista alemão

Autor: Bertrand Lira

Editora: Universitária-UFPB/Coleção Humanidades, ano: 2013.

Sinopse: Amparado em teorias da fenomenologia do imaginário, a obra revisita pontos chave da estética expressionista e (re)analisa um repertório fílmico representativo, para chegar a interpretações que redimensionam o pensamento crítico sobre o assunto. O autor enfoca uma escola de cinema onde, justamente, a fotografia foi o elemento fundamental – o Expressionismo alemão, uma das vanguardas do início do século XX que mesclou literatura, teatro, pintura e, claro, cinema.

3. Título do livro: REC: uma iniciação à filmagem

Autor: Matheus Andrade

Editora:  Ideia, ano:  2013.

Sinopse: REC: uma iniciação à filmagem é um livro para quem deseja aprender os princípios básicos para filmar bem e aperfeiçoar suas habilidades com a câmera. Aborda princípios sobre equipamentos, composição  visual e iluminação, além de muitas dicas de filmagem em determinadas situações.

Domingo, dia 15, às 18h – Hall do Cinespaço

1   Título: Adaptação intercultural: o caso de Shakespeare no cinema brasileiro

Autor: Marcel Vieira Barreto Silva

Editora: EDUFBA, ano: 2013

Sinopse: A partir do caso de Shakespeare no cinema brasileiro, este livro, prêmio de Melhor Tese em 2012 pela COMPÓS, apresenta um modelo analítico para investigar processos adaptativos interculturais. Para isso, demonstra que a cultura, nesses casos, funciona como uma estrutura dominante que refrata os signos e os insere em novos contextos simbólicos.

2.  Título: Cinema e Memória: O Super-8 na Paraíba nos Anos 1970 e 1980

Organizadores: Lara Santos de Amorim e Fernando Trevas Falcone, ano 2013.

Sinopse: A obra é um desdobramento do projeto Cinema Paraibano: Memória e Preservação, idealizado e coordenado Amorim e Falcone, também organizadores da publicação. Além dos dois textos dos organizadores que apresentam o projeto e discutem o acervo filmográfico telecinado, o livro traz reflexões de mais três autores sobre o cinema paraibano neste período, todos realizadores e professores da UFPB: João de Lima Gomes, Pedro Nunes e Bertrand Lira. O professor da USP, Rubens Machado Jr. completa a publicação com um texto que discute a estética do cinema experimental brasileiro na década de 1970.

LANÇAMENTO DE DVDs

1. Filmes a granel – DVD Volume 2

A Filmes a granel é uma cooperativa de filmes independentes de baixíssimo orçamento, que vem, desde 2010, realizando filmes em suas diversas modalidades: ficção, experimental e documentário. Filmes: Lavagem, dir. Shiko; Catástrofe, dir. Gian Orsini; Cova Aberta, dir. Ian Abé; Privado, dir. Tadeu de Melo. http://filmesagranel.blogspot.com.br/

2. A poeira dos pequenos segredos, Dir. Bertrand Lira

Fic.  20min. 2012,

Elenco: Veronica Cavalcanti e Nanego Lira

Sinopse: Um homem do campo e o fascínio pela grandeza do mundo e seus mistérios. Uma mulher e sua longa espera.

3. Barra 68, de Vladimir Carvalho

Desde os seus primórdios, Brasília foi fortemente marcada pelos acontecimentos políticos, como a renúncia de Jânio Quadros e o golpe militar de 64. Envolvida, a comunidade conheceu a intranquilidade e ficou estigmatizada pela repressão. Um dos seus bens mais preciosos, a Universidade, criada por Darcy Ribeiro, foi agredida em 64, 68 e 77. Na primeira vez a UnB foi ocupada por tropas militares e quase perdeu todo o seu corpo docente, que voluntariamente se demitiu em protesto célebre. Essa trajetória é resgatada através da urdidura de depoimentos, casos e histórias, mesclados às raras imagens e sons que ficaram, e perfazem, de uma época, uma memória imperfeita, mas sempre verdadeira.

 

Fonte: Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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