Terminadas as projeções da Mostra de Cinema de Gostoso deste ano, é hora de avaliar a edição 2022 do evento potiguar. E, para tal, ninguém melhor que os responsáveis por essa festa da sétima arte na Praia do Maceió. Entre uma e outra atividade, Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, curadores e diretores-gerais do festival, conversaram rapidamente com o Papo. De pronto, adiantamos, a visão de ambos sobre os intensos dias de programação foi positiva. Quer saber mais? Siga o fio!
LEIA MAIS
9ª Mostra de Gostoso :: Bate-papo com animadora de Hollywood entusiasma presentes
9ª Mostra de Gostoso :: Produção audiovisual potiguar e curta sobre analfabetismo marcam segundo dia do evento
9ª Mostra de Gostoso :: Marte Um vence garoa e emociona espectadores na Praia do Maceió
Perguntado sobre a evolução da mostra ao longo de seus nove anos de existência, Eugenio nos contou que melhorias foram e vem chegando cada vez mais, embora haja um “freio necessário“. “Não queremos que o festival cresça desmedidamente, de uma hora para outra, de forma que não possamos regulá-lo como ele merece“. “Em 2022, aprimoramos a tela, melhorando a projeção. O som passou de 5.1 para 7.1. Agora, conseguimos isolar o som dos arredores da praia e a sonorização ambiente dos filmes é quase perfeita“.
“Confesso que a tenda da praia (sala da Mostra Panorama), ainda não está da forma como gostaríamos, mas vamos aperfeiçoar“. Sobre a tela principal, Eugenio lembrou do pequeno incidente ocorrido na abertura deste ano. “No primeiro dia ventou muito e tivemos um pequeno rasgo na tela, ocasionando um atraso significativo. Em seguida, providenciamos amarras duplas e o problema foi resolvido“. Ele acrescenta: “aprendemos mais a cada ano e, com certeza, atingiremos um resultado ainda melhor em 2023“.
Já Matheus comemorou mais um engajamento do público local. “Desde o embrião do projeto, nosso foco sempre esteve no fomento ao audiovisual brasileiro, mas que houvesse conexão com a cidade, movimentando a economia e auxiliando nos aprendizados“. “Estamos numa região que não é uma capital e o acesso ao ambiente cultural é muito limitado. Sabíamos lá no início da década passada, que um festival, aqui, demandaria um processo de formação de público. E creio que conseguimos, pois tivemos uma média de 1200 pessoas durante as apresentações“. “Temos 635 poltronas oficiais nas areias da praia e os nativos vão inserindo suas próprias, seja com bancos ou cadeiras de praia. Em questão de engajamento, estamos surfando uma onda maravilhosa e esperamos que continue assim“, completa Sundfeld.
Vale lembrar que o Papo de Cinema está presente em São Miguel do Gostoso, trazendo notícias e registros das movimentações ao longo de todo o evento. Fique ligado!
