20240410 a hora da estrela papo de cinema

Tem clássico incontornável do cinema brasileiro prestes a voltar às telonas. A Hora da Estrela (1985), longa-metragem dirigido pela saudosa Suzana Amaral com base no livro homônimo de Clarice Lispector, voltará aos cinemas do Brasil a partir de 16 de maio com cópias digitalizadas. A iniciativa é da Sessão Vitrine Petrobrás, a mesma que há alguns meses levou novamente aos cinemas Durval Discos (2002). Na trama, Macabéa (Marcélia Cartaxo) é uma imigrante nordestina que vive em São Paulo. Ela trabalha como datilógrafa em uma pequena firma e vive em uma pensão miserável, onde divide o quarto com outras três mulheres. Macabéa não tem ambições, apesar de sentir desejo e querer ter um namorado. Um dia ela conhece Olímpico (José Dumont), operário metalúrgico com quem inicia namoro. Só que Glória (Tamara Taxman), colega de trabalho de Macabéa, tem outros planos após se consultar com uma cartomante (Fernanda Montenegro).

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Marcélia Cartaxo e José Dumont em “A Hora da Estrela”

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A digitalização de A Hora da Estrela está acontecendo no Rio de Janeiro aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto. “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobrás, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema”, afirma Silvia Cruz, sócia fundadora da Vitrine Filmes. Vale lembrar que, entre vários reconhecimentos recebidos pelo filme, está o Urso de Prata de Melhor atriz no Festival de Berlim para Marcélia Cartaxo, atriz paraibana cinco vezes indicada ao Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro – ela venceu em duas oportunidades, como atriz Coadjuvante por Madame Satã (2002) e A História da Eternidade (2015, e como atriz principal por Pacarrete (2021).

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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