A segunda parte da série A Máfia dos Tigres (2020) ainda nem estreou, mas já está dando dores de cabeça aos produtores da Netflix. Isso porque uma das peças centrais da polêmica trama, a ativista Carole Baskin, entrou com um processo para tentar impedir que o serviço de streaming siga com a produção. Em causa apresentada em um tribunal federal da Flórida, nos Estados Unidos, Carole alega que a plataforma e a produtora Roya Good Productions não têm mais os direitos de imagem para usar qualquer gravação remanescente. O acordo teria sido feito em 2014.
O documento aponta que, devido à “descrição nociva” feita pelo show documental dos negócios de Carole e a Big Cat Rescue, santuário de animais controlado pela cuidadora, o uso das imagens feitas se limitam apenas à primeira produção. Com isso, a sequência não poderia utilizar cenas nas quais os Baskins aparecem. Em um comunicado enviado ao site Deadline, Howard Baskin, marido de Carole, diz que o casal tem o direito de “se resguardar” e que espera que o público da Netflix “entenda a decisão”. Procurada pela imprensa norte-americana, a Netflix não se manifestou.
A primeira parte de A Máfia dos Tigres foi lançada em março de 2020. Por seu humor peculiar e atmosfera mórbida, logo cativou uma legião de fãs, se tornando, na época, a série mais assistida do canal. Indicada a seis prêmios Emmy, também deu origem a diversos memes do protagonista Joe Exotic, fantasias e episódios especiais na televisão.
Vale lembrar que o hype foi tão grande que uma série ficcional foi negociada pelo estúdios Amazon. O ator Nicolas Cage, inclusive, aceitou interpretar Joe, mas o projeto foi engavetado por ambas partes devido, segundo eles, ao tema ter “demorado demais para ser realizado” e que se tornou “coisa do passado”.
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Mesmo assim, dois projetos de baseados nessa história seguem em desenvolvimento, sem previsão de estreia, com outros atores nos papéis principais. E você? Acompanhou essa saga maluca? Deixe suas impressões nos comentários!
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