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Neste sábado, 16 de janeiro, começa a 51ª edição do Festival Internacional de Cinema da Índia, em Goa. Trata-se do evento mais antigo do calendário cinematográfico asiático, realizado este ano em formato híbrido, com sessões presenciais e online. Um filme brasileiro terá sua primeira exibição no festival, que vai até o dia 24 de janeiro: A Primeira Morte de Joana (2021), de Cristiane Oliveira.

Após Mulher do Pai (2017), a cineasta gaúcha apresenta uma ficção baseada na história de sua própria família. Na trama, a adolescente Joana (Letícia Kacperski) descobre que a avó, morta aos 70 anos de idade, jamais teve um namorado. Ela decide investigar a vida da matriarca, confrontando-se a segredos relacionados às mulheres da região.

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A Primeira Morte de Joana

 

A Primeira Morte de Joana havia participado do Co-Production Market do Festival de Berlim em 2018, quando firmou parceria com a empresa francesa Epicentre Films. As filmagens ocorreram ainda em 2018, tendo como protagonistas duas jovens de 13 anos de idade, Letícia Kacperski e Isabela Bressane, em suas primeiras experiências com atuação. Elas foram selecionadas através de um extenso processo de escolha de elenco.

Em paralelo a esta estreia mundial, o cinema brasileiro também marca presença nas telas do IFFI com o drama Ainda Temos a Imensidão da Noite (2019), de Gustavo Galvão. O filme brasiliense, que investiga a resistência de artistas face à precarização do cenário musical em Brasília, já estreou nos cinemas brasileiros. Enquanto este último representa o país na Mostra Caleidoscópio, o drama de Cristiane Oliveira é o único selecionado do Brasil na Mostra Panorama.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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