Quatorze anos depois do caso que mobilizou a opinião pública brasileira, a Netflix anuncia para 26 de setembro a estreia do documentário A Vítima Invisível (2024) sobre o brutal assassinato de Eliza Samudio envolvendo o ex-goleiro Bruno Fernandes, à época um futebolista de destaque no Brasil. De acordo com o material enviado à imprensa, o filme fará um resgate dos principais elementos do crime e ainda trará detalhes que passaram despercebidos há mais de 10 anos.
A Vítima Invisível vai apresentar os fatos de acordo com a perspectiva de Eliza, inclusive revelando o teor das mensagens que ela trocava com amigos e familiares um pouco antes de desaparecer. De acordo com a sentença judicial, a modelo foi morta em 2010 a mando de Bruno Fernandes, então goleiro titular do Flamengo e sério candidato a ser arqueiro da seleção brasileira. Com roteiro de Carol Pires e Caroline Margoni, o longa-metragem conta com a direção de Juliana Antunes, a mesma do excepcional Baronesa (2017).
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Em 2010, a modelo Eliza Samudio e seu filho desapareceram. O caso que veremos em A Vítima Invisível rapidamente tomou as manchetes do Brasil, sobretudo porque o principal suspeito de um eventual crime era Bruno Fernandes, então goleiro titular do Flamengo, um dos clubes de futebol mais populares do país. Mesmo que o corpo de Eliza nunca tenha sido encontrado, oito pessoas foram condenadas. Bruno Fernandes foi sentenciado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Atualmente, Bruno, em liberdade condicional, vem tentando dar sequência à sua carreira em times de menor expressão.
Personagem de A Vítima Invisível, Brunino, filho de Eliza e Bruno, atualmente é goleiro das categorias de base do Botafogo. Recentemente, ele falou pela primeira vez sobre o caso que o envolveu há mais de 10 anos e o privou da mãe e do pai: Em entrevista ao programa Geral do Povo, da RedeTV!, foi perguntado sobre um eventual sentimento de ódio do pai: “Tenho nada, tenho pena. É só isso que tenho para falar. Ele tinha uma carreira muito incrível pela frente e destruiu tudo. Era um bom atleta, só que não era uma boa pessoa”.