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Academia que promove o Oscar convida quase 500 novos membros, entre eles nove brasileiros

Há algum tempo a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, cujo feito mais importante é a organização do Oscar (há quase 100 anos), vem tentando diversificar o seu colegiado em busca de uma diversidade global. Nesta terça-feira, 25, a entidade anunciou uma lista de novos convidados com 487 nomes de 57 países. Porém, curiosamente contradizendo este discurso de pluralidade, o maior contingente dessas possíveis novas filiações é formado por homens brancos. Ao todo, 44% dos convidados  se identificam com mulheres e 41% das chamadas comunidades étnico/raciais minoritárias. Dos novatos, 56% são de países e/ou territórios de fora dos Estados Unidos. E o Brasil poderá contar a partir deste ano com nove novos membros que estarão aptos a votar no Oscar 2025. São eles: Maeve Jinkings, Juliana Rojas, Jorge Bodanzky, Jose Joffily, Flavia de Souza, Plinio Profeta, Tatiana Leite, Renata de Almeida Magalhães e Carlos Segundo.

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De acordo com a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, se todos os convites forem aceitos, ela passará a contar com 10.910 membros, sendo destes 9.934 aptos a votarem no Oscar 2025. Caso os nove brasileiros recentemente convidados topem fazer parte do colegiado, serão mais de 60 integrantes nascidos por aqui. Internacionalmente falando, a lista de convites aconta ainda com Jessica AlbaAlfredo CastroLily Gladstone, Fiona Shaw, Jasmine Trinca, Fede Álvarez, Alice Diop, Celine SongJustine Triet e Sergei Loznitsa.

Maeve Jinkings, Jose Joffily, Juliana Rojas e Jorge Bodanzky
As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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