ACCIRS promove debate sobre os 50 anos do livro Trajetórias do Cinema Moderno

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Para marcar os 50 anos da primeira edição do livro Trajetórias do Cinema Moderno, de Enéas de Souza, a ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do RS) e a ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) irão se juntar para promover um debate com o autor. O evento, cuja mediação será dos críticos Luiz Carlos Merten e Luiz Zanin Oricchio, acontece durante o 43º Festival de Cinema de Gramado, no dia 12 de agosto, às 14h, na sala Diamante no hotel Serra Azul. A entrada é franca.

O livro, lançado em 1965, reúne análises consistentes sobre cineastas como Alain Resnais, Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Jean-Luc Godard, Michelangelo Antonioni, Orson Welles, etc. Foi um dos primeiros livros no Brasil a falar sobre o Cinema Novo, a atualidade do cinema nacional e a analisar a obra de alguns ícones do cinema mundial da década de 60.  Na época, Enéas era diretor do cursinho pré-vestibular IPV, que promoveu o lançamento. A repercussão no Rio Grande do Sul foi boa, mas o livro sofreu com as dificuldades de distribuição típicas da época, ficando restrito ao Estado. Nesses 50 anos, teve mais duas edições, uma em 1974 e outra em 2007, dentro da Coleção Escritos de Cinema, da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal de Cultura.

Enéas nasceu no Rio de Janeiro mas mora em Porto Alegre desde os 9 anos. Começou a escrever críticas de cinema no final dos anos 1950 na Revista do Globo, substituindo Cláudio Santos Rocha. Às vezes, escrevia também para os jornais diários Correio do Povo e Folha da Tarde. Aos poucos, passou a integrar um grupo que se reunia para ver e discutir os filmes que passavam na cidade. Hoje,  além de atuar na economia e na psicanálise, ele segue dedicando-se ao cinema. Entre suas atividades recentes destacam-se: um dos editores e críticos da Revista Teorema; curador e apresentador do Festival Cinéma Brésilien Contenporain (Maison du Brésil/Paris, 2011); protagonista de Os filmes estão vivos (2013), de Fabiano de Souza e Milton do Prado.

(Fonte: ACCIRS/ Gira Produção e Conteúdo)

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