Considerado uma das maiores lendas do basquete norte-americano, Kobe Bryant morreu neste domingo, 26, aos 41 anos, após a queda do helicóptero no qual sobrevoava Los Angeles. Sua filha Gianna, de 13 anos, e mais sete ocupantes da aeronave também morreram na ocasião. As autoridades trabalham com diversas versões sobre o que pode ter ocasionado a queda, entre elas uma manobra arriscada do piloto e/ou as condições climáticas péssimas que, inclusive, impediram a polícia estadunidense de sobrevoar Los Angeles imediatamente após o reporte do acidente. “As condições climáticas não estavam de acordo com os padrões mínimos de voo”, disse o porta-voz da divisão de auxílio ao tráfico aéreo do Departamento de Polícia de Los Angeles. “A nebulosidade era tão forte que nós não estávamos realizando voos”.
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Kobe Bean Bryant começou a sua carreira esportiva em 1996, rapidamente caindo nas graças dos torcedores do Los Angeles Lakers, time que ele defendeu por exatos vinte anos e no qual imortalizou a camiseta número 24. Ele foi campeão da NBA (a liga norte-americana de basquete) cinco vezes. Além disso, pela seleção dos Estados Unidos, conquistou duas medalhas de ouro olímpicas. Ele é o quarto maior pontuador da história da NBA, um feito efetivamente para poucos. Para muitos fãs do esporte, Bryant foi o maior símbolo de uma era marcada pela globalização da NBA. Ainda enquanto atuava nas quadras, em 2013, ele entrou no mercado financeiro, por meio de uma empresa de capital de risco. Ele foi, ainda, um bem-sucedido investidor e empreendedor.
Além do enorme êxito esportivo e no mundo dos negócios, Bryant conquistou o Oscar de Melhor Animação em curta-metragem com Dear Basketball (2017), se tornando o primeiro afroamericano a receber a estatueta nesta categoria. Além disso, se consagrou como o primeiro ex-atleta profissional a ganhar um Oscar. O filme é baseado num poema escrito pelo próprio ex-jogador, em 2015, que tinha a finalidade de anunciar a sua aposentadoria.
