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O ator e humorista Agildo Ribeiro – cujo nome de batismo era Agildo da Gama Barata Ribeiro Filho – morreu no último sábado, dia 28 de abril, em sua casa, na zona sul da capital carioca. Ele tinha 86 anos, e a causa da morte apontada foram complicações devido à problemas cardíacos. Ele foi casado cinco vezes – inclusive com as atrizes Marília Pêra e Consuelo Leandro – e teve um único filho, que curiosamente só soube da existência há poucos anos.

Nascido em 26 de abril de 1932 – ele havia comemorado seu aniversário na última semana – Agildo Ribeiro era filho de militar – seu pai participou das revoluções de 1930 e 1932 e da Intentona Comunista. Após um período de exílio em Portugal, a família retornou ao Brasil. Foi quando o menino percebeu que, ao imitar o sotaque lusitano, fazia as pessoas rirem. Nascia, ali, o humorista. Em seis décadas de carreira, criou diversos personagens e fez parcerias memoráveis com outros grandes nomes do humor, como Paulo Silvino e Jô Soares.

Começou como ator no rádio, mas a primeira chance na televisão veio em 1957, ao interpretar o personagem João Grilo na telepeça O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Outro grande sucesso que teve na telinha foi ao lado do ratinho Topo Gigio, personagem de um programa infantil que virou febre nos anos 1970. Antes disso já havia dado às caras no cinema, tendo estreado na comédia O Grande Pintor (1955), de Victor Lima. Esse Milhão é Meu (1959), de Carlos Manga, e Meus Amores no Rio (1959), de Carlos Hugo Christensen, foram os primeiros sucessos. Foi também um dos grandes nomes da pornochanchada nacional, tendo aparecido em diversos títulos do gênero, como A Cama ao Alcance de Todos (1969), Divórcio à Brasileira (1973) e O Sexualista (1975). A partir dos anos 1980, passou a se dedicar mais à televisão e ao teatro, e voltaria ao cinema apenas em ocasiões especiais, como o mafioso que interpretou no policial O Homem do Ano (2003), ou para se reencontrar com os amigos em Casa da Mãe Joana (2008), de Hugo Carvana. Sua última aparição na tela grande foi na comédia Altas Expectativas (2017), no ano passado.

Ao falecer, Agildo Ribeiro deixou como viúva Didi Barata Ribeiro. Além, é claro, de uma legião de fãs e admiradores por todo o país.

(Redação Papo de Cinema, com informações do G1 e IMDb)

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