Considerado o maior evento dedicado à animação da América Latina, o Anima Mundi recorreu ao financiamento coletivo para garantir a realização de sua 27ª edição. Os organizadores lançaram mão desse expediente especialmente por conta da retirada do patrocínio da Petrobrás pelo governo federal. O dinheiro investido pela estatal correspondia a 35% do orçamento total da programação, que gira em torno de R$ 3 milhões. Além da Petrobrás, o Anima Mundi perdeu, nessa canetada governamental que afetou outros festivais, o apoio do BNDES. Em março, as inscrições foram encerradas com mais de 1800 exemplares submetidos aos curadores.
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O financiamento coletivo via Benfeitoria, que pode ser acessado aqui, visa arrecadar cerca de R$ 400 mil até o dia 27 de junho, montante destinado à viabilização das mostras. Até o fechamento desta matéria, quase RS$ 35 mil já haviam sido obtidos. Os organizadores anunciaram que pretendem ainda abrir outros financiamentos, como um visando a arrecadação de R$ 200 mil à realização do Anima Fórum, braço mercadológico do festival. Ao UOL, Cesar Coelho, um dos diretores do Anima Mundi, disse que, por enquanto, o festival ainda corre o risco de não acontecer. “Temos outros patrocinadores que estão prestes a assinar, o CCBB no Rio e o Itaú Cultural em São Paulo, mas, se a quantia não for atingida, talvez conseguiremos fazer apenas uma pequena mostra, em uma cidade”.