Animação Aristogatas vai ganhar uma versão live-action

A Disney segue de vento em popa a sua estratégia de transformar grandes animações de sua história em filmes live-action. De acordo com as informações divulgadas em primeira mão pelo site norte-americano Deadline, Aristogatas (1970) ganhará em breve uma nova versão, dessa vez misturando CGI e live-action, nos moldes do que o estúdio fez com A Dama e o Vagabundo (2019). Lançado bem no começo do que muitos consideram a Idade das Trevas da Disney (que durou de 1968 a 1987), a animação se saiu comercialmente bem na época e teve o culto ao seu redor ampliado nos anos 1990 quando novas gerações a descobriram no home vídeo. Na trama, um grupo de felinos parisienses mimados estão prestes a se tornar os únicos herdeiros da fortuna da senhora gentil que os cria. No entanto, os gatinhos e as gatinhas correrão perigo quando o mordomo da madame descobrir a intenção da patroa, já que o empregado pretende se apropriar da herança.

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Como as informações divulgadas ainda são muito preliminares, não se sabe se a nova versão de Aristogatas está sendo trabalhada para um lançamento nos cinemas ou diretamente no streaming. Levando em consideração que o original, por mais que seja cultuado, não faz parte das animações da primeira linha do estúdio, podemos aqui conjecturar que é grande a possibilidade de uma estreia direta no catálogo do Disney+. Will Gluck (Pedro Coelho) e Keith Bunin (Dois Irmãos) escreverão o roteiro do remake, com o primeiro também assinando como produtor. Fique ligado por aqui para saber mais sobre a versão live-action de Aristogatas.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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