Categorias: BastidoresNotícias

Artistas cobram de Regina Duarte fundos de apoio à cultura

Publicado por
Bruno Carmelo

“A cultura é a identidade do nosso povo. Apoie os artistas. Cadê o fundo?”. Com essa mensagem em mente, doze artistas gravaram uma canção cobrando do governo federal, e da secretária da cultura, Regina Duarte, um posicionamento efetivo para proteger músicos, dançarinos, cineastas e todos os outros artistas prejudicados pela pandemia de coronavírus.

De acordo com estudo da UFMG, relatado no jornal O Globo, R$11,1 bilhões de reais serão perdidos devido à paralisação das atividades culturais – prova de que o setor constituía uma atividade econômica fundamental. A proposta de uma renda mínima aos trabalhadores das artes circula pelo congresso desde o mês de março, porém nunca foi votada. O recurso permitiria atribuir um salário mínimo a cada artista durante a suspensão das atividades produtivas.

LEIA MAIS
Manifesto de repúdio a Regina Duarte conta com mais de 500 artistas
Artistas cobram secretária Regina Duarte por omissão em tempos de pandemia
Em entrevista, Regina Duarte afirma que minorias não serão contempladas pela Cultura

 

A canção “Cadê o Fundo?”, de autoria de Carlos Chaves e Alexandre Fróes, relembra que as contas estão chegando, e os artistas enfrentam graves dificuldades financeiras desde que shows, apresentações, espetáculos e afins foram cancelados. “Cadê Regina?”, cobram, em uníssono, as vozes de Marianna Leporace, Monalise, João Biano e Léo Martins, entre outros, gravadas de acordo com as regras do isolamento social.

Desde que assumiu a pasta da cultura, Regina Duarte tem sido cobrada pela inação. Embora haja a promessa de alocação de recursos para os artistas já contemplados com editais, não existe prazo certo para o recebimento da verba. Sobretudo, não foram tomadas medidas efetivas para proteger os demais artistas no que diz respeito à abertura de novos editais, por exemplo.

A proposta que tramita pelo Congresso propõe subsidiar a classe por meio de recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC) e de 3% da arrecadação de loterias federais.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

Últimos artigos deBruno Carmelo (Ver Tudo)