Apresentador, cantor, compositor e ator, Rolando Boldrin morreu nesta quinta-feira, 09, aos 86 anos por conta do agravamento de um quadro de insuficiência respiratória e renal. Ele estava internado há cerca de dois meses no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A confirmação da morte foi feita pela assessoria de imprensa da TV Cultura, emissora televisiva na qual Boldrin apresentou por 17 anos o programa Sr. Brasil. O velório do artista aconteceu nesta sexta-feira, 10, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), com portas abertas à visitação do público, das 8 às 15h. Já o sepultamento se deu no cemitério Gethsêmani Morumbi, às 17h, também na capital paulistana. Com uma carreira múltipla de mais de 60 anos de duração, Boldrin se tornou uma das principais referências quanto à cultura sertaneja de raiz no Brasil, um expoente da chamada música caipira brasileira.
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Ainda na televisão, outro dos grandes sucessos de Rolando Boldrin foi o programa Som Brasil, que ele criou e apresentou na Rede Globo nos anos 1980. Já como ator, Boldrin atuou em mais de 30 telenovelas, entre elas O Direito de Nascer, As Pupilas do Senhor Reitor”, Os Deuses Estão Mortos, Mulheres de Areia, A Viagem, O Profeta e Roda de Fogo. Aliás, de acordo com a nota divulgada pela Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, ele dizia que era fundamentalmente ator: “este tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias”. Nos cinemas, seus papeis de maior destaque se deram nos filmes Doramundo (1978), O Tronco (1988) e O Filme da Minha Vida. O cineasta João Batista de Andrade, diretor dos dois primeiros filmes citados, fez sua referência ao amigo numa postagem em sua conta do Facebook: “Bem triste. Primeiro a notícia sobre Gal Costa. Agora, sobre meu querido amigo Rolando Boldrin. Amigo e premiado ator de dois de meus filmes”.
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